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WSL reconhece erro em julgamento de bateria

Desde o início desta temporada, a WSL enfrenta um número crescente de críticas e protesto, sobretudo (mas não somente) de brasileiros por conta dos critérios de seus julgamentos. Alguns competidores tornaram públicas suas queixas com a organização e o caso mais notório foi o de Gabriel Medina, declarando que sofreu “o pior julgamento” de sua vida após sua derrota em Bells Beach.

Como era de se esperar, Medina foi fortemente apoiado por brasileiros. No entanto, fãs de outras nacionalidades também usaram suas redes sociais para questionar a WSL. Além disso, há um crescente de protestos contra a falta de transparência nos critérios de julgamentos adotados pela Liga que, por sua vez, age como se não houvesse nada de errado, ignorando os protestos sem dar uma resposta às críticas.

Porém, na quarta-feira, após, novamente, receber uma onda de protestos e de muita gente influente no mundo do surf, a WSL reconheceu um erro de julgamento no Gold Coast Pro e voltou atrás em sua pontuação original, o que muitos estão atribuindo a um “passo na direção certa”.

Julian Wilson, Yago Dora, Jack Freestone, Gabriel Medina, CJ Hobgood, Brett Simpson e Barron Mamiya foram alguns dos nomes influentes do esporte que se manifestaram sobre o caso.

WSL reconhece erro

A onda em questão veio com cerca de 90 segundos restantes na terceira bateria durante a Rodada dos 32. O ex-veterano do CT, Nat Young (EUA), precisava de um 7.21 para avançar e recebeu um 4.03. O procedimento da liga quando os atletas desejam contestar uma pontuação prevê uma revisão da bateria e então os atletas “recebem uma explicação mais detalhada de como foram pontuados pelos juízes“. No caso de Young, parece que a WSL passou por esse processo e decidiu que ele, na verdade, foi subpontuado. A medida não alterou o resultado da bateria, mas os fãs e os atletas observaram imediatamente o reconhecimento.

“O Juiz-Chefe e Nat se reuniram para uma revisão da bateria e assistiram a todas as ondas de Nat, Mikey e Charly”, escreveram. “Foi reconhecido e admitido que o 4.03 de Nat estava, de fato, subpontuado e a onda deveria ter sido na faixa de 5 ou 6 pontos. Mesmo que não fosse o 7.21 que Nat precisava para avançar, ainda queríamos reconhecer o erro.

No entanto, foi necessário um surfista dos Estados Unidos ser prejudicado pelo confuso critério de julgamento da WSL para que a liga finalmente assumisse uma posição a respeito. Agora, fica a questão de saber se essa mesma postura será adotada em relação às polêmicas eliminações de surfistas brasileiros.

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