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Em 2018, o Brasil é o país do surf

Cinco vitórias em seis etapas do circuito mundial de surf da WSL. No ranking, três dos primeiros quatro colocados, incluindo o líder. Maior número de atletas participantes no circuito entre os homens. O recorde da maior onda já surfada na história. O provável recorde de maior onda já surfada por uma mulher também. Vitória no principal campeonato de ondas grandes disputado em 2018 e o título de melhor performance da temporada em ondas grandes. A verdade é que o esporte do Brasil, em 2018, já é o surf.

Tudo com começou, na verdade, ainda no final do ano passado, com a confirmação das entradas de Jessé Mendes, Yago Dora, Tomas Hermes, Michael Rodrigues e Willian Cardoso na elite. Os cinco, somados a Gabriel Medina, Filipe Toledo, Adriano de Souza, Ítalo Ferreira, Caio Ibelli e Ian Gouveia, tornavam o esquadrão brasileiro, com 11 atletas, o maior do circuito.

Já em 2018, as vitórias em série começaram com a conquista da etapa de Bells Beach por Ítalo Ferreira, o primeiro título internacional do potiguar em todas as categorias do circuito mundial. Na sequência, com a paralisação do campeonato em Margaret River, foi a vez de Filipe Toledo vencer o Oi Rio Pro, etapa de Saquarema do circuito. Na passagem do circuito pela Indonésia, Ítalo volta a vencer, desta vez em Keramas. Logo depois, na finalização do campeonato de Margaret, nas esquerdas de Uluwatu, foi o catarinense Willian Cardoso quem subiu ao topo do pódio. Depois disso, o circuito foi para a África do Sul, onde Filipinho voltou a fazer história.

Se considerada a tradicional divisão no surf entre Havaí e Estados Unidos, é a primeira vez na história, desde a separação do circuito mundial entre divisão de elite e divisão de acesso, que cinco das primeiras seis etapas são vencidas por surfistas de um mesmo país.

No surf de ondas grandes, Maya Gabeira pegou, no começo do ano a maior onda já surfada na história por uma mulher. A onda, com tamanho estimado entre 70 e 80 pés, aguarda a homologação do Guinness Book, que pode acontecer ainda este ano.

Depois disso, foi a vez de Lucas “Chumbo” Chianca vencer o Nazaré Challenge, última etapa do calendário de 2017-18 do Big Wave Tour, o circuito de ondas grandes da WSL.

No Big Wave Award, a maior cerimônia de premiação do gênero, Lucas recebeu o troféu de melhor desempenho entre os big riders de toda a temporada. Mas a principal conquista da noite ficaria com outro brasileiro.

Rodrigo Koxa recebeu, naquela mesma noite, o prêmio de maior onda surfada na temporada. Mas não foi só isso. A onda, surfada em novembro de 2017 em Nazaré, Portugal, foi confirmada pelo Guinness Book como a maior já surfada na história, com uma medição oficial de 80 pés.

Ainda não sabemos como vai ser no futebol. Mas no surf, já temos certeza: 2018 é o ano do Brasil.

 

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