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Você surfaria com uma prancha de cânhamo?

Muitos surfistas podem estranhar as pranchas de cânhamo, afinal, nada, até agora, funcionou tão bem quanto o poliuretano nos blocos, mas fato é que o cânhamo é um dos materiais mais promissores na construção de pranchas de surf sustentáveis.

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Com propriedades técnicas e ambientalmente saudáveis, o cânhamo já é utilizado na construção e em vários outros setores da indústria, inclusive a alimentícia. Banido da agricultura comercial e do uso nos EUA até recentemente, suas aplicações no surf estão apenas sendo descobertas.

O cânhamo é uma das fibras vegetais mais fortes do mundo e é resistente à abrasão e à podridão – tanto que é usado para correias de pára-quedas de nível militar e cordame de navios. Seu cultivo também remove carbono da atmosfera. Para cada tonelada cultivada, 1,6 toneladas de carbono são absorvidas da atmosfera. Após o desastre de Chernobyl, os cientistas plantaram cânhamo no solo contaminado e a planta demonstrou absorver metais pesados ​​tóxicos.

Por 18 anos, Dan O’Hara, da Solid Surfboards, de San Diego, vem shapeando pranchas e testando maneiras de torná-las menos tóxicas e com melhor desempenho. O reforço da fibra de cânhamo foi uma de suas descobertas mais promissoras. A Solid fabrica pranchas de surf em todos os materiais, mas incentiva seus clientes a experimentarem um material diferente do poliuretano – que é prejudicial à saúde das pessoas que trabalham com ela, bem como ao meio ambiente.

E se você precisar de uma prova de que a fibra de cânhamo funciona bem em pranchas de surf, pergunte a Mikey Redd ou Kevin Cortez.

O modelo de construção em cânhamo da Solid é chamado de BIOflex. A fábrica incorpora práticas sustentáveis ​​em cada etapa do processo de fabricação de pranchas ao usar núcleos recicláveis ​​de baixo VOC, resinas de base biológica e reforços de fibra de cânhamo orgânica. Eles também preferem entregar suas pranchas em mãos, de van. Em outras palavras, eles apostam na sustentabilidade.

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