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Nuvens em formato de rolo: entenda fenômeno que ocorreu no litoral de SP e RJ

O fenômeno denominado “ruas de nuvens rolos” surpreendeu banhistas do litoral paulista na manhã de domingo, (29), por volta das 11 horas, no céu de Santos, Bertioga, São Sebastião além de outras regiões litorâneas do Estado.

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Posteriormente, as nuvens em formato de rolos também alcançaram praias do Rio de Janeiro. Essas formações acontecem a partir de mudanças de velocidade e direção dos ventos e da umidade do ar. Também têm relação com a mudança brusca de temperatura.

Segundo a MetSul, as imagens de satélite entre 10h e 11h de domingo mostravam uma sequência de nuvens rolo no Oceano Atlântico com extensão de várias centenas de quilômetros. “Uma destas nuvens rolo alcançou a costa na altura da Baixada Santista, gerando as imagens que impressionaram. As formações alcançaram ainda o litoral do Rio de Janeiro”, informou a empresa de meteorologia.

Conhecidas ainda como “cloud streets” no jargão da meteorologia em inglês, as “ruas de nuvens” não são perigosas nem raras. “As ruas de nebulosidade são longas fileiras de nuvens cumulus orientadas paralelamente à direção do vento. O nome técnico, mais especificamente, é rolos convectivos horizontais”, conforme explica a MetSul.

De acordo com a meteorologia, primeiramente, o ar quente ascendente esfria gradualmente à medida que sobe para a atmosfera. Então, quando a umidade na massa de ar quente esfria e condensa, ela forma nuvens. Enquanto isso, o ar frio afundando em ambos os lados da zona de formação de nuvens cria uma área livre de nuvens. “Quando várias dessas massas de ar alternadas subindo e descendo se alinham com o vento, as ruas de nuvens se desenvolvem”, disse a Metsul.

Desta vez, a formação das nuvens alinhadas no oceano se deu pelo avanço de ar mais frio a partir de uma massa de ar polar que se deslocou pelo Sul do País em direção à região Sudeste.

“Geralmente, as ruas de nuvens normalmente formam linhas bastante retas em áreas grandes e planas, como o oceano. No entanto, quando características geológicas como ilhas interrompem o fluxo do vento, podem ser criados padrões em espiral nas ruas de nuvens”, explicou a Metsul.

Para que se formem estas fileiras de nuvens, conforme estudos, os ventos de superfície devem estar entre 20 km/h e 30 km/h e a direção quase constante com altura na camada convectiva. Há necessidade ainda de inversão ou camada estável para limitar o desenvolvimento vertical de correntes convectivas, geralmente a uma altura de 1,5 a 2 quilômetros. A velocidade do vento deve aumentar ainda com a altura até um máximo de pelo menos 40 km/h na parte média ou superior da camada de convecção. Acima destes níveis, o vento pode diminuir ou aumentar novamente.

Últimos dias de agosto registram baixas temperaturas em SP e no Rio

Depois de um fim de semana com temperaturas elevadas em diversas cidades do País, a chegada de uma frente fria do Sul para a região Sudeste do País ao longo de domingo, 28, voltou a derrubar os termômetros.

A partir desta segunda-feira, 29, há possibilidade de ventos fortes e chuva volumosa principalmente para o litoral de São Paulo e as áreas do Rio de Janeiro que compreendem a Costa Verde e a Região Serrana, conforme a Climatempo.

No litoral paulista, a chuva forte que começou no decorrer do domingo se estende por grande parte desta segunda-feira, podendo acumular, em média, de 40 a 70 mm. Já na Costa Verde e na serra fluminense, no Rio, a estimativa é de 50 a 100 mm.

As rajadas de vento podem variar de 50 a 70 km/h pelos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

As informações são da IstoÉ.

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