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Medina elege onda preferida do Tour e conta sobre manobra que foi a virada da sua vida

Em recente entrevista de mais de duas horas ao podcast “Podpah”, o tricampeão mundial Gabriel Medina contou sobre o dia em que completou a manobra que revolucionou sua carreira: o seu primeiro backflip.

Foi em um dia que ele nem ia surfar; ele contou, e disse que esse backflip representou uma grande virada em sua vida. Na conversa, Medina creditou a manobra à rigidez do padrasto, seu ex-treinador.

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“Eu nem ia surfar no dia, estava estranho. Estava me preparando para uma competição, treinando na preguiça, mas meu padrasto é muito rígido e acabei indo treinar. Na segunda onda, acabei acertando o backflip – mortal para trás – e viralizou porque estavam gravando,” disse.

E completou: “Aconteceu, era meu dia, tinha de ter acontecido. Tinhas uns 16, 17 anos. Foi o meu primeiro vídeo no canal do Youtube e bateu um milhão de visualizações em pouco tempo. Foi a virada da minha vida, porque ganhei patrocínio, fui no Luciano Huck,” contou o surfista de Maresias.

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Medina também elegeu sua onda preferida no circuito mundial. Ele citou a França como a melhor no quesito resultados, mas colocou Teahupo’o, no Tahiti, como a “mais sinistra”.

“Minha onda favorita do Circuito, em questão de resultado, é a França, mas o Tahiti é um pico lindo, a onda é sinistra. O lifestyle é maneiro; a gente come peixe todo dia, comidas saudáveis, não tem nada industrial”, disse.

O tricampeão mundial também contou histórias marcantes da carreira e disse que a conquista de 2021 foi a mais difícil entre os títulos.

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“O título mais difícil foi o de 2021 por tudo que eu estava vivendo que não é segredo (sobre a história com a família e relacionamento). O surf foi como uma válvula de escape; foi o meu melhor ano competindo. Meu pior resultado foi um 5° – que foram notas descartadas – o resto foi primeiro ou segundo.”

Medina não tem mais chance de vencer a Championship Tour nesta temporada, já que ficou de fora de mais da metade da temporada para cuidar da saúde mental. O brasileiros torcerá pelos compatriotas Filipe Toledo e Italo Ferreira, que devem estar na final na Califórnia, em setembro.

Clique aqui e assista ao podcast na íntegra.

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