A WSL respondeu, nesta quarta (4), à enxurrada de críticas recebidas nos primeiros dois dias de funcionamento da plataforma de transmissão online exclusiva via Facebook.
“Nossa mudança para o Facebook foi para permitir que toda nossa audiência continuasse a assistir aos campeonatos de graça, e também para expandir nossa base de fãs pelo mundo”, diz a primeira linha do comunicado. “Isto dito, pedimos desculpas por quaisquer problemas que vocês possam ter experimentado durante nossa transição nos últimos dois dias, e esperamos que vocês continuem a aproveitar o Corona Open J-Bay”, continua a nota.
A adoção do Facebook como plataforma exclusiva foi anunciada no início do ano, e iniciada apenas na etapa de Jeffreys Bay do circuito – todas as etapas anteriores já tinham transmissão na rede social, mas também eram mostradas no site da WSL.
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“A grande revelação [da transmissão] do Facebook foi uma cagada de proporções bíblicas”, escreveu o jornalista australiano Steve Shearer. No primeiro dia, houve quedas na imagem, atrasos, demora para carregar e outros problemas, como a impossibilidade de escolher a língua falada na transmissão. Na plataforma anterior, era possível variar à vontade entre as locuções oficiais em inglês, português e espanhol. Com o Facebook, a localização geográfica determina a única transmissão possível para cada espectador.
Outra reclamação muito constante era sobre o fato de que muitas pessoas simplesmente não queriam ter que acessar a rede social para acompanhar o evento. A solução encontrada pela WSL foi embutir um player do Facebook em seu próprio site, de maneira muito similar à usada anteriormente.
“Nós trabalhamos com o Facebook para consertar o problema vivenciado nos primeiros rounds do campeonato. Agora nós oferecemos a transmissão também no nosso site [para os usuários via desktop], sem precisar fazer o cadastro no Facebook”, explica o comunicado da WSL.
No terceiro dia de transmissão da plataforma, recém encerrado, nesta quarta (4) em Jeffreys Bay, boa parte dos problemas já parece ter sido resolvido. A grande questão que permanece e que continua sendo criticada é a impossibilidade de se escolher a língua da locução.