Jogos da aventura: um balanço sobre as Olimpíadas em Tóquio

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Nunca antes uma edição de Jogos Olímpicos se abriu a tantas novidades tecnológicas e à modernidade como Tóquio 2020: da estreia dos esportes de aventura, como surf, skate e escalada esportiva, até o posicionamento dos atletas por questões sociais, raciais e de gênero, o Japão fica marcado na história como sede de Olimpíadas inclusivas e inovadoras.

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+ É OURO HISTÓRICO! Ana Marcela vence maratona aquática em Tóquio

+ Extraordinária, Rayssa Leal é prata no skate street feminino

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+ Dupla de ouro! Na Vela, Martine e Kahena são bicampeãs olímpicas na 49er FX

+ Pedro Barros é prata no skate park na Olimpíada de Tóquio

Mas não sem muitas pedras no caminho: no momento em que o mundo ainda enfrenta uma pandemia e chora por milhões de mortos pela Covid-19, a polêmica deu o tom na realização do maior evento esportivo do mundo. Os casos aumentaram no Japão; atletas e membros da organização realização da olimpíada na terra do sol nascente.

A celebração final, entretanto, realizada de forma modesta em relação a todas as edições de Jogos Olímpicos já feitas na história, pareceu levar essas questões em conta, marcando  uma competição nunca antes vista.

Olimpíadas da aventura

Pela primeira vez na história, os Jogos Olímpicos abriram espaço para quatro modalidades de ação que por muito tempo foram consideradas “underground”.

Entre os mais de 11 mil atletas presentes na 32ª edição do evento, estiveram em ação os maiores nomes da atualidade do surfe, skate, escalada e do BMX Freestyle Park. Outras categorias, como mountain bike, maratona aquática, marcha atlética e maratona, mesmo um pouco mais tradicionais, além dos já consolidados ciclismo, triatlo, canoagem e vela, ajudaram a moldar o perfil mais radical dessa edição do maior evento esportivo do mundo.

E o Brasil fez bonito. Além de quebrar o recorde histórico de medalhas, despontou como uma das potências na estreia dos esportes de aventura nas Olimpíadas, inseridos a partir deste ano. Ítalo Ferreira no surf, Rayssa Leal e Kelvin Hoefler no skate, Ana Marcela Cunha na maratona aquática, Isaquias Queiroz na canoagem, Martine Grael e Kahena Kunze na vela pela segunda vez, e Pedro Barros no skate park, foram os medalhistas nas categorias que a Go Outside e a Hardcore estiveram de olho – e para as quais dá atenção especial desde bem antes dos Jogos Olímpicos.

Antes dos Jogos de Tóquio, o maior número de medalhas conquistadas pelo Brasil em uma edição de Olimpíadas havia sido em 2016, no Rio de Janeiro. Na ocasião, o país subiu ao pódio 19 vezes, com sete ouros, seis pratas e seis bronzes. No Japão, os brasileiros chegaram à marca de 21 medalhas, sendo sete ouros, seis pratas e oito bronzes.

Confira todas as medalhas conquistadas pelo Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio:

Ouro: Ítalo Ferreira (surfe), Rebeca Andrade (salto na ginástica artística), Martine Grael/Kahena Kunze (vela classe 49er FX), Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Isaquias Queiroz (canoagem C1 1000m), Hebert Souza (boxe entre 69kg e 75kg) e futebol masculino.

Prata: Kelvin Hoefler (skate street), Rebeca Andrade (individual geral na ginástica artística), Rayssa Leal (skate street), Pedro Barros (skate park), Beatriz Ferreira (boxe entre 57 e 60kg) e vôlei feminino.

Bronze: Daniel Cargnin (judô), Fernando Scheffer (natação 200m livre), Mayra Aguiar (judô), Luisa Stefani e Laura Pigossi (tênis), Bruno Fratus (natação 50m livre), Abner Teixeira (boxe até 91kg), Thiago Braz (salto com vara) e Alison dos Santos (400m com barreiras).

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