A WSL está em Huntington Beach, na Califórnia, para o Vans US Open Challenger Series 2022. O circuito CS é importante, porque define os atletas que entrarão para a elite do surf – o Championship Tour – em 2023.
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Como de praxe, a entidade compartilha nas redes sociais alguns momentos decisivos da competição. E uma situação bem particular chamou a atenção dos internautas: Uma nota 8.5 dada no Round dos 32 à atleta norte-americana Caroline Marks.
Mais uma vez, o critério de julgamento entrou em pauta e muitas pessoas – a maioria na língua inglesa – comentaram que o julgamento foi supervalorizado.
Assista a onda de Caroline Marks no Round 32 do Vans US Open da WSL:
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Nas competições de surf, a nota é formada a partir da avaliação de 5 juízes. No caso particular daquela onda, dois deles deram 9 pontos, enquanto um deu 8.5 e dois marcaram 8 – totalizando a média aritmética de 8.
“A prancha nem sequer ficou vertical”, comentou um seguidor. “Duas manobras e dois juízes deram 9 pontos. 3 manobras seriam 10?”, questiona de forma irônica outra pessoa.
Critério de julgamento
Apesar de a WSL não esclarecer o norte de julgamento e nem informar os atletas à respeito do critério do dia, vale ressaltar que as condições do mar e o que a onda pode oferecer também influenciam na nota final do atleta. Ou seja, uma boa performance em uma onda da série em um mar mexido de meio metro, pode render um ‘notão’, graças ao que o mar está permitindo naquele dia.
E, de fato, devemos concordar: o campeonato está acontecendo em condições (bem) fracas de onda – pra não dizer terríveis. Ainda sim, cada um tem o direito de exercer o livre arbítrio e concordar ou não com o julgamento.
E aí? Você acha que a nota foi justa?