Stephanie Gilmore, 34 anos, novamente escreve seu nome na história no surf feminino nesta quinta-feira, 8, em Trestles, após vencer a havaiana Carissa Moore nas WSL Finals e conquistar seu oitavo título mundial.
A australiana, que terminou o ranking da WSL em quinto lugar, venceu, uma a uma, as Top 4 do Tour da WSL nesta manhã em Trestles e por fim cravou duas vitórias contra Moore para se consagrar como a maior vencedora do Tour da WSL da história.
Com a vitória, a surfista mais velha do Tour, considerada por muitos a maior surfista da sua geração, supera a marca que compartilhava com sua conterrânea Layne Beachley, que era sete vezes campeã mundial. Layne encerrou a carreira em 2006, também com a taça. Um ano depois, Stephanie começou sua caminhada e a escalada de conquistas: 2007, 2008, 2009, 2010, 2012, 2014 e por fim em 2018.
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No primeiro confronto da final, Stephanie Gilmore abriu a bateria com um 8.33, esmagando a onda de Trestles com seu surf clássico. A australiana encontrou as melhores ondas e performou com maestria para sacar 6.67 pontos, somando 15 pontos contra 10.90 pontos da havaiana (5 e 5.90).
Entre os embates de Gilmore e Moore no circuito mundial da WSL, Carissa somava 15 vitórias contra 12 de Steph.
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Assista abaixo à bateria inicial da final entre Gilmore e Moore:
Rumo final, a australiana Stephanie Gilmore, que terminou a temporada 2022 na quinta colocação, venceu primeiro a costa-riquenha Brissa Henessy; depois passou pela brasileira Tatiana Weston-Webb e na sequência superou a francesa Johanne Defay.
Miss “Sorriso”
Stephanie Gilmore tem sido uma das surfistas mais dominantes da história. Ela ganhou o primeiro de seus sete títulos mundiais durante sua temporada de estreia em 2007, tornando-se a primeira surfista do lado masculino ou feminino a realizar tal feito. Seria o primeiro de quatro consecutivos que ela colecionaria durante sua rápida ascensão no esporte.
Em 2018, após intervalo de quatro anos, ela conquistou seu sétimo título mundial durante o evento final da temporada no Beachwaver Maui Pro. E assim, igualou a marca de Layne Beachley de maior número de títulos mundiais femininos da história.
Em 2019, Gilmore permaneceu tão relevante e elegante como sempre a caminho de conquistar suas 17ª e 18ª vitórias na carreira do CT em Bali e Maui. E assim terminou como a número 4 do mundo e como a australiana mais bem colocada, garantindo sua estreia nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
Ela não venceu os Jogos e assistiu Carissa Moore ganhar o ouro e o título mundial nesse ano. No final de 2021, porém, Gilmore voltou a se comprometer com o CT, prometendo ganhar o 8º título mundial que, mais uma vez, faria história.