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Projeto de Surf Ranch na Flórida é abandonado pela WSL

Citando “desafios imprevistos”, WSL declarou oficialmente que não continuará a construção do que seria a “Disneyland para surfistas”

Por Pedro Romanos

O que era para ser um investimento milionário em um dos locais mais badalados para construção de universos temáticos – Walt Disney World e afins – acabou indo por água abaixo. Hoje pela manhã, a WSL divulgou nota oficial informando sobre o fim da construção de um Surf Ranch em Palm Beach County, Flórida, devido a problemas com a obra.

WSL tentou construir piscina de ondas em terreno pantanoso. Projeto teve que ser encerrado

A empresa veio a público com a seguinte declaração: “a WSL está decepcionada em confirmar a decisão de cancelar o desenvolvimento da bacia de ondas planejada para West Palm Beach, Flórida. A natureza deste local, incluindo o lençol freático extremamente alto, expôs desafios imprevistos que tornaram clara a decisão em torno desse projeto único. Esses projetos são complexos e, em muitos aspectos, sem precedentes, e aprendemos lições importantes nesse processo. ”

Tudo começou em 2017, quando a WSL comprou um lote de 80 acres por  6,5 milhões de dólares. A ideia: explorar uma área 13,9 hectares para as lagoas de surf e um total de 21 quilômetros quadrados de edifícios, como o Surf House Clubhouse, um centro de atividades, sala de diretoria e um espaço de treinamento. ”A WSL afirmou o local sediaria 83.000 visitantes por ano e forneceria centenas de novos empregos para os residentes locais.

Desde o início, alguns empresários da região se opuseram a iniciativa alegando que a WSL iria interferir em diversos âmbitos sociais e ambientais do Estado da Flórida. ” Essa obra irá ocasionar tráfego adicional, ruído, poluição da água e possíveis alterações no ambiente da  Área Natural Pine Glades  que representam 6.700 acres de áreas úmidas protegidas”. O que está sendo criado aqui é uma fantasia “, disse Scott Zucker, vice-presidente da Audubon Society of the Everglades, instituição de preservação ambiental do Estado.

Apesar de certa resistência na época, a WSL comprou o terreno e começou a construção. Os planos, de acordo com Kelly Slater era de que as construções começariam em 2018 e em 2019 tudo já estaria funcionando. Mas Kelly e a WSL parecem não ter levado em consideração a realização de uma melhor diligência do terreno. O preço acabou saindo mais caro do que o esperado.

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