Desde o final da temporada passada, muita gente passou a apontar Filipe Toledo como favorito para conquistar o título de campeão mundial de surf em 2018. O motivo era que, além do talento natural já reconhecido e demonstrado pelas diversas vitórias do brasileiro no circuito da WSL até então, Filipe passou a exibir constantemente em redes sociais uma intensa rotina de treinos físicos.
A pré-temporada se mostrou extremamente útil. Filipe era o maior destaque da etapa de abertura do circuito, o Quiksilver Pro, na Gold Coast, leste da Austrália, até a mudança do palco de Snapper Rocks para Kirra. Em Bells Beach, ele acabou eliminado pelo virtual campeão da etapa, Ítalo Ferreira, mas não demorou para alcançar sua primeira vitória, na etapa brasileira, o Oi Rio Pro, em Saquarema.
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Neste mês, Filipinho chegou ao segundo troféu na temporada com a vitória no Corona Open nas lendárias direitas de Jeffreys Bay. As duas vitórias, apoiadas por resultados consistentes nos demais eventos, fazer o brasileiro chegar à segunda metade do circuito na liderança do ranking, confirmando as apostas feitas ainda no final de 2017.
Os treinamentos orientados pelo preparador físico Eduardo Takeuchi seguem no centro do trabalho de Filipe para conquistar, em 2018, o tão sonhado título mundial. Assista:
A próxima parada de Filipe é no Taiti, na onda de Teahupoo, que é considerada por muitos seu ponto fraco. A esquerda, extremamente tubular e que pode quebrar em diversos tamanhos – acima dos 10 pés, inclusive – é onde o ubatubense tem os resultados menos consistentes em toda sua carreira na elite, até hoje.
“Não quero pensar em mais um resultado ruim. Tenho me preparado fisicamente para competir bem”, diz o líder do ranking. A etapa de Teahupoo, a sétima do ano em 2018, acontece entre 10 e 21 de agosto. Até lá, os treinamentos continuam.
