O inédito Rip Curl WSL Finals abre sua janela de espera pelo melhor swell a partir desta quinta-feira, 09 de setembro, e os organizadores terão até o dia 17 apara realizar o “grand finale” em Lower Trestles, na Califórnia, nas condições ideais.
Gabriel Medina, Ítalo Ferreira e Filipe Toledo, encabeçam o ranking masculino e serão os últimos a entrar no sistema mata-mata da competição que ainda terá Conner Coffin (EUA) e Morgan Cibilic (AUS) na disputa pelo título.
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Entre as mulheres, a gaúcha Tatiana Weston-Webb, atual vice-líder do ranking, vai disputar a bateria que definirá a adversária da líder, Carissa Moore (HAV), na decisão do título feminino. As australianas Sally Fitzgibbons e Stephanie Gilmore, juntamente com a francesa Johanne Defay, são as mulheres que brigarão pelo caneco.
Formato do Rip Curl WSL Finals
Será a primeira vez em 45 anos de história que títulos mundiais serão disputados pelos top-5 do ranking.
A WSL quer realizar a competição em um único dia, com um formato diferente de prova, composto por chaveamentos.
Morgan Cibilic, quinto colocado do ranking enfrentará o quarto colocado, Conner Coffin. O vencedor dessa bateria enfrenta Filipe Toledo (Top 3 do ranking) e quem avançar encara Italo Ferreira, que ocupa a segunda posição.
Quem vencer, encara o primeiro colocado, Gabriel Medina, em uma disputa de melhor de três. O vencedor será coroado campeão mundial de 2021.
Entre as mulheres, o sistema será o mesmo, e a ordem das baterias será a seguinte: Johanne Defay enfrenta Stephanie Gilmore. Quem vencer, encara Sally Fitzgibbons. A próxima adversária será Tatiana Weston-Webb e, então, chegaremos à “final melhor de três”, contra a líder, Carissa Moore.
O formato, indiscutivelmente excitante para quem acompanha é, também bastante polêmico pelo lado dos surfistas. Isso porque, tomando como exemplo o caso de Gabriel Medina, que no caso do antigo sistema de pontos corridos precisaria avançar apenas algumas baterias para conquistar o título, aqui, só sairá campeão do mundo se vencer o campeonato.
Vale lembrar que, em 2019, quando o título mundial foi definido na última bateria do ano, com Ítalo enfrentando Medina no Billabong Pipe Masters.
Segundo a WSL, nesse evento, foi registrada a maior audiência mundial da história das transmissões da liga. A expectativa é que isso se repita no dia que acontecer o Rip Curl WSL Finals.
Previsão de ondas
O site Surfline, que faz a previsão oficial do evento, garante que não vão faltar ondas durante a competição.
Um forte swell entrará no Pacífico Sul e levará uma boa ondulação até Trestles nos primeiros dias, com o pico previsto para acontecer entre os dias 11 e 12 de setembro.
Após essa data, os gráficos apontam a chegada de pelo menos mais um swell de grande qualidade, previsto para entrar entre os dias 13 a 15, oferencendo uma ondulação idêntica à anterior, mas talvez um pouco mais forte.
Onde assistir ao Rip Curl WSL Finals
A diferença de fuso horário entre o Brasil e San Clemente, onde se encontra Trestles é 5 horas. Portanto, se a competição começar às 8h, aqui serão 11 horas da manhã.
O Rip Curl WSL Finals poderá ser acompanhado diretamente do site da WSL e também aqui em Hardcore.com.br.