A cidade de Santos (SP) será sede do evento mundial de Cultura Oceânica, que reunirá mais de 25 países, entre os dias 10 e 15 de outubro de 2022 e contará com ações em diversos pontos da cidade visando celebrar, sensibilizar, engajar, debater, vivenciar e comunicar a Cultura Oceânica com público diverso.
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A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) fez a divulgação na última quarta-feira (29/6), em Lisboa, Portugal. A escolha foi feita pela cidade ser considerada pioneira na temática.
O anúncio foi feito durante a Conferência dos Oceanos da ONU, que reúne cerca de 150 delegados de 120 países, ocasião em que se realizou também a primeira edição do Diálogos da Cultura Oceânica, nome do evento.
O objetivo da iniciativa é promover a troca de conhecimentos sobre a conexão de cada indivíduo e setor da sociedade com o oceano e o desenvolvimento sustentável.
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A partir de agora, a iniciativa passa a acontecer em diferentes países, e o Brasil será o primeiro, como explicou Francesca Santoro, coordenadora do programa de Cultura Oceânica, da Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI), da Unesco.
De acordo com o professor Ronaldo Christofoletti, do Campus Baixada Santista da Unifesp e coordenador do evento no Brasil, essa é uma oportunidade única para que todos os setores da sociedade se integrem nessa relação com o oceano”.
Segundo ele, a iniciativa contará com a presença de comunicadores, artistas, cientistas, lideranças globais, empresas, governos e toda a sociedade civil. “Para juntos construirmos o oceano que queremos”, disse.
Para o secretário municipal de Meio Ambiente, Marcos Libório, que está em Lisboa representando a Cidade na Conferência dos Oceanos da ONU, a escolha é um reconhecimento.
“São anos de trabalho construindo uma política pública de participação e respeito ao ambiente marinho. A escolha de Santos reconhece esses esforços e nos dá ainda mais forças para avançar e consolidar a Cidade como referência no tema”.
O secretário apresentou, nesta quarta-feira, as ações da Cidade no painel ‘O que a alfabetização do oceano significa para você?’, realizado no Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva, no Parque das Nações, em Lisboa.
Santos foi escolhida por ser uma cidade pioneira na cultura oceânica, contando com o Observatório da interface entre ciência e políticas públicas para o Desenvolvimento Sustentável.
Além disso, segundo Francesca Santoro, o convite também se deve à Lei da Cultura Oceânica, que inseriu a temática no currículo das escolas públicas de Santos.
A iniciativa foi reconhecida pela Unesco como a primeira lei mundial na temática, inspirando outras cidades e estados brasileiros e do mundo.
Fonte: Diário do Litoral