Finalmente a a ONU retira maconha da lista de drogas pesadas.
Foi um marco na descriminalização da maconha, firmado em decisão histórica da ONU nesta quarta-feira, 2/12.
A decisão é um passo importante para ampliar o uso dos princípios medicinais da cannabis.
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O Brasil foi um dos países a votar contra a proposta, assim como a China, Egito, Rússia e Turquia.
Já, no entanto, outros países da América Latina, como Uruguai, Colômbia, Equador e México, foram favoráveis.
EUA, Canadá e grande parte da Europa, também endossaram a proposta apresentada pela OMS em 2019.
Contudo, o resultado foi bastante dividido e a votação sofreu resistência para ser realizada.
Quando o tema foi finalmente à plenário, nesta quarta-feira (2), 27 países votaram pela reclassificação, 25 foram contrários, e um se absteve.
Comissão
O tema foi votado pela Comissão de Narcóticos da ONU, integrada por 53 países, que votaram pelo acolhimento da recomendação feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A lista de drogas mais perigosas da qual a maconha foi retirada é o Anexo IV da Convenção sobre Drogas Narcóticas de 1961.
Mesmo com a decisão, não há relação direta para uma liberalização da maconha.
O tratado internacional concede a cada um dos países total soberania para decidir sobre como lida com a maconha.
Hoje 40 países já reconhecem o uso medicinal da planta.
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