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Maioria dos atletas da elite mundial estão vacinados; Kelly Slater é exceção

A pouco mais de duas semanas da abertura da janela da primeira etapa do circuito mundial, que acontecerá em Pipeline, no Havaí, surge a dúvida acerca da vacinação dos competidores e se eles poderão viajar pelo mundo para o Tour. O Globo contatou a WSL que confirmou: a maioria dos atletas da elite mundial estão vacinados contra a Covid-19.

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No entanto, a entidade afirmou que nenhum surfista é obrigado a ser vacinado para competir no WCT, embora seja recomendado que os atletas se vacinem, para, dessa forma, evitar problemas na entrada dos países que vão receber etapas nesse ano.

O país com as regras mais rigorosas é a Austrália e há pouco tempo o onze vezes campeão mundial, Kelly Slater, se posicionou a favor do tenista Novak Djokovic que não tomou vacina e foi barrado no aeroporto de Melbourne. É quase certo que um dos nomes que não deve fazer parte dos surfistas vacinados é Slater e, se isso, realmente se confirmar, provavelmente KS estará fora, pelo menos, da perna australiana.

A WSL também afirmou que está em contato com os atletas da elite para saber se todos estão bem em termos de saúde. Com o rápido avanço da variante Ômicron, principalmente pelos Estados Unidos, os atletas terão que se cuidar muito para não serem infectados antes da competição e tudo depende da evolução da pandemia a nível mundial nos próximos dias.

Com o intuito de conseguir mais informações, O Globo entrou em contato com os brasileiros e, de fato, os nossos atletas da elite mundial estão vacinados, inclusive o tricampeão Gabriel Medina. No ano passado, Medina afirmou que não participaria da etapa de Teahupoo por não estar vacinado. Ele alegou que não se imunizou por “falta de tempo”. A sorte do atleta foi que, no fim das contas, a etapa também não aconteceu, devido ao avanço do vírus.

Agora resta acompanhar como toda essa questão vai influenciar no decorrer da temporada. Depois de um 2020 sem circuito e de um 2021 com etapas reduzidas, onde a Austrália foi palco de quatro competições e uma quarentena se estabeleceu no meio do ano, é mais do que necessário que todos os atletas se vacinem e considerem a redução drástica de casos de internação grave provocados pela Covid-19 desde que as vacinas começaram a ser aplicadas em larga escala.

Depois de Pipeline, o circuito de 2022 segue para Sunset Beach, também no North Shore de Oahu, no Havai, depois segue para Portugal, em Supertubos, Peniche.

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