No último dia 31 de maio o remador Cyril Derreumaux partiu da cidade costeira de Sausalito, Califórnia, a bordo de um caiaque transoceânico, com destino ao Havaí, no que deveria ser uma viagem épica de 70 dias pelo Pacífico.
Mas suas esperanças de remar sozinho do continente para as ilhas foram interrompidas no final de semana por um mar revolto e ventos fortes.
Derreumaux foi resgatado seis dias depois de partir por um helicóptero da guarda costeira dos Estados Unidos. Ele enfrentou vários problemas com seu caiaque de 23 pés (7 metros), mas quando perdeu a âncora marítima, sabia que era hora de abortar sua aventura.
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“Foi de mal a pior muito rápido depois disso”, disse ele ao San Francisco Chronicle de sua casa em Larkspur, Califórnia.
Em sua conta no Facebook, Derreumaux descreveu uma situação cada vez mais terrível quando seu caiaque transoceânico foi atingido por ondas de 4,5 metros de altura, os cabos de ancoragem da embarcação ficaram presos no leme e seu GPS parou de funcionar corretamente.
“Enquanto trabalhávamos com minha equipe em uma solução para esse problema eletrônico, o comportamento geral do meu caiaque mudou repentinamente, o que eu imediatamente atribuí aos danos causados pela âncora marítima”, escreveu. “Em alguns momentos meu caiaque estava posicionado quase paralelo ao eixo das ondas, e me vi violentamente jogado de um lado para o outro, junto com todo o equipamento que estava guardado na cabine.”
Ele continuou: “Ao cair da noite, estava claro que a situação não era sustentável: incapacidade de comer, beber, dormir, me comunicar facilmente com minha equipe em terra”.
Dessa forma, após consultar sua tripulação terrestre, Derreumaux telefonou para a guarda costeira para um resgate na noite de sábado, cerca de 70 milhas a oeste de Santa Cruz. Um mergulhador saltou de um helicóptero para a água e ajudou a içar o Derreumaux.
O barco de Derreumaux permanece à deriva no oceano. O remador disse que espera coordenar um esforço de recuperação nesta semana, quando os ventos diminuírem.
“Eu sabia desde o início que seria uma coisa difícil”, escreveu Derreumaux, 44, no Facebook. “Ainda tenho minha paixão por esta aventura intacta, e ainda estou determinado a fazer acontecer. Não vou desistir.”