A VF Corporation, empresa controladora de marcas como Supreme, The North Face, Timberland e Vans, cortou 600 empregos em todo o mundo.
A VF Corporation está cortando 600 funções baseadas em escritório, o que afetará 300 trabalhadores atuais e 300 vagas abertas, confirmou a empresa.
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Steve Rendle, presidente e CEO da empresa proprietária da Vans, The North Face e Timberland, anunciou as demissões em uma carta aos funcionários, de acordo com um relatório do Denver Business Journal. Na carta, Rendle teria dito que os cortes foram feitos para “alinhar nosso pessoal e nossas capacidades com nossas maiores prioridades estratégicas”.
A VF se recusou a comentar com a Footwearnews.com, que noticiou as demissões, mas confirmou a precisão do relatório do Denver Business Journal.
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A notícia vem logo após a VF Corp. reportar um prejuízo líquido de US$ 56 milhões no primeiro trimestre de 2022 em julho, em meio a um ambiente de consumo mais brando e pressões inflacionárias.
A empresa com sede em Denver disse em comunicado que a receita no trimestre foi impulsionada por aumentos nas regiões EMEA e Américas parcialmente compensados por um declínio na região APAC principalmente devido aos bloqueios do coronavírus na China. The North Face foi o selo de melhor desempenho da empresa, aumentando 31% no trimestre, para US$ 481,1 milhões.
Em um comunicado em julho, Rendle disse que os resultados se devem ao ambiente de consumo mais brando e às pressões inflacionárias.
A VF Corp não especificou quais departamentos e locais seriam afetados pelas demissões. A empresa empregava 35.000 pessoas em todo o mundo no final do ano fiscal de 2022. De acordo com o Denver Business Journal, esses cortes afetarão 1,7% da força de trabalho existente da empresa.
A VF Corp. não é a única empresa do setor a sofrer demissões em meio a um ambiente econômico tumultuado. À medida que a economia dos EUA sofre, demissões e congelamentos de contratações afetaram várias empresas, incluindo Walmart, Allbirds, StockX, ThredUp e muito mais.
O número total de separações em julho, que inclui muitas demissões, foi de 5,9 milhões, a uma taxa de 3,9%, marcando pouca variação em relação ao mês anterior. As demissões totalizaram 1,4 milhão a uma taxa inalterada de 0,9%.
