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Como esse mergulhador sobreviveu a um ataque de tubarão-branco

Por Redação

Frank Logan tinha 25 anos quando procurava caramujos marinhos em um mergulho na Califórnia, em 1968, e sofreu um ataque de tubarão-branco. O episódio assustador deixou o rapaz com 18 perfurações e uma ferida de 50 cm no rosto, mas ele sobreviveu de uma forma inusitada.

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O mergulhador fazia snorkel na região de um recife no mar de Bodega Rock por 25 minutos quando foi surpreendido pela mordida do tubarão. “Senti algo vindo nas minhas pernas e depois uma dor esmagadora nas costas e no peito”, contou, segundo informações do Daily Star.

O jovem foi arrastado e sacudido violentamente pelo animal. Frank, então, reagiu ao ataque do tubarão-branco de uma forma inesperada: ele se fingiu de morto e deixou seu corpo mole, sem tentar sair da situação.

O tubarão arrastou o mergulhador por 5 metros mar adentro e, surpreendentemente, largou Frank e nadou para longe. O rapaz permaneceu imóvel por um tempo e depois foi ajudado por dois amigos até chegar na praia e ser levado para um hospital.

Foram necessárias mais de 200 suturas para fechar todas as feridas do mergulhador. As dimensões dos ferimentos de Frank sugerem que o tubarão-branco que o atacou tinha cerca de 4 metros de comprimento.

Apesar do grande susto e dos machucados, Frank sobreviveu e não se deixou traumatizar pelo episódio – ele logo voltou para os mergulhos no mar.

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William McKeever, autor de Emperors of the Deep, livro sobre tubarões, disse que a experiência de Frank mostra que esses animais não têm interesse em comer carne humana como uma refeição. “Se a fome fosse a principal motivação do tubarão para o ataque, o rapaz serviria como uma refeição fácil”, disse o autor e documentarista.

Uma pesquisa do final do ano passado sugeriu que tubarões-brancos não atacam os surfistas e humanos no geral de propósito, mas sim porque eles nos confundem com as focas, umas de suas principais presas.

O estudo, realizado por cientistas australianos e publicado na revista Royal Society Interface, sugere que o predador pode não ser capaz de distinguir visualmente nadadores na superfície da água de suas presas naturais.

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