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Raoni Monteiro “dá bronca” em Medina e Ítalo

Ex-Top CT Raoni Monteiro aumenta protesto contra a CBSurf e “dá bronca” em Medina e Ítalo, entre outros surfistas da WSL.

Por Adriano Vasconcellos, diretor de redação HARDCORE

O O ex-Top CT Raoni Monteiro, um dos mais representativos surfistas brasileiros, segue seu manifesto público nas mídias sociais contra a Confederação Brasileira de Surfe.

Entenda: Raoni Monteiro pede a saída do presidente da CBSurf

Raoni transcreveu uma mensagem recebida por ele, quando o mesmo fez uma publicação no último dia 20/1, intitulada como “A realidade do surf brasileiro”, em que critica a CBSurf pela criação de um novo Circuito Brasileiro.

Na primeira publicação, Raoni faz duras críticas em texto e vídeo às novas regras da CBSurf, que ele julga arbitrarias para o corte de atletas e convites de ocasião.

Em poucas horas o post ganhou grande engajamento da classe de surfistas profissionais do Brasil, entre outros personagens importantes da cena e de seus seguidores, alcançando mais de 30 mil visualizações e muitos comentários.

Veja também: Vergonha, Escândalo, Desrespeito: o que dizem os surfistas sobre a CBSurf

No dia 24/1, Raoni fez um novo post, dessa vez chamando a atenção dos surfistas brasileiros da chamada elite que competem na WSL, e dá uma bronca em Gabriel Medina e Ítalo Ferreira, cobrando dos mesmos apoio para esse movimento de mudança na CBSurf.

“Com os lamentáveis acontecimentos praticados pela CBSurf, com sua administração nefasta, ditatorial, cheia de irregularidades e desvios de verbas públicas, onde só seus dirigentes se beneficiam, surfistas como Gabriel Medina (bicampeão mundial), Ítalo Ferreira (atual campeão do mundo), Tati Weston-Webb e Silvana Lima, representantes do Brasil na Olimpíada do Japão, até agora não saíram em defesa dos surfistas brasileiros que estão sendo extremamente prejudicados”, transcreveu Raoni em seu post.

E prosseguiu: “Façam sua parte e expressem sua indignação. Afinal só o Filipe Toledo saiu em defesa dos atletas. E você Adriano (de Souza), multicampeão, ídolo de tantos mundo afora, se pronuncie também, aguardamos com ansiedade”, manifestou Raoni na transcrição.

No vídeo, Raoni emenda a mensagem cobrando engajamento dos tops-WT, porém em tom agregador.

“A galera do Brasil, que está classificada no WT, eu queria que vocês se pronunciasse também, porque até agora só o Filipe Toledo se pronunciou. A galera que indo às Olimpíadas, você não precisam ter medo, que a CBS não vai fazer nada com vocês, que estão classificados por mérito próprio. A minha profissão é a mesma que a de vocês, então eu queria que vocês abraçassem a causa junto com a gente. Estamos sendo desrespeitados dentro do nosso país, e não podemos deixar isso acontecer. Vamos lá!”.

O vídeo já tem quase 20 mil visualizações e muitos comentários de apoio, como o de Binho Nunes, que já representou o Brasil no mundial de surf. “A hora da virada! Tem que arrancar esses sugadores agora! Botar pra andar! Todos eles! Chegou a hora da limpeza, reciclar geral! Parabéns pela atitude.”

Caio Ibelli, Top WSL comentou: “Eu não apoio aquela sacanagem da CBS”.

https://www.instagram.com/p/B7rkjXmlUpt/

Sabia mais: Justiça afasta Adalvo Argolo da presidência da CBSurf

Por enquanto, a CBSurf não se manifestou, nem pelo seu presidente Adalvo Argolo ou via assessoria de imprensa.

Uma das grandes reclamações dos atletas, é que o Brasil tem duas competições nacionais, que resulta em dois campeões no mesmo ano.

Uma é produzida pela CBSurf, alvo das críticas de Raoni e da comunidade surfística. E outra pela ABRASP – Associação Brasileira dos Surfistas Profissionais, que tem no cargo de presidência a ex-surfista Brigitte Mayer, e como vice Paulo Motta, ex-competidor e juiz, e Pedro Falcão como diretor executivo.

A ABRASP foi responsável pelo Super Surf, realizado na época de ouro do surf nacional entre os anos de 2000 e 2009.

O Super Surf foi considerado o evento de maior sucesso do surf no Brasil, e uma reedição única chegou a ser realizada em 2015, com apoio da HARDCORE, mas não prosperou. E atualmente, a ABRASP passa por dificuldades para viabilizar eventos nos moldes do passado.

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