O escritor Charles Bukowski (1920-1994) certa vez escreveu em um de seus mais famosos poemas que o estilo “é a resposta para tudo”.
“O estilo é a diferença, um modo de o fazer, um modo de ser feito”, escreveu.
E quando falamos em estilo no surf, é difícil não pensar em Alex Knost.
O californiano tem experimentado a subcultura do surfe por décadas, mergulhando no design de pranchas de surfe dos anos 60 e 70 e em uma ampla variedade de meios artísticos.
Nem longboard e nem surf progressivo, Knost dá um nó na cabeça de quem não consegue viver sem rotular as coisas.
E para o surf, aquele praticado em sua forma mais pura, que em muito se assemelha ao sentimento de liberdade, nada pior do que um rótulo.
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Obviamente haverá aqueles que enxergam na postura de Alex Knost uma forçada de barra e uma “originalidade” que se encaixa convenientemente à venda de bermudas e tênis.
Contudo, boa parte daqueles que criticam, não conseguem entender o surf para além do formato quadrado vendido pela WSL e seus circuitos.
Mas o surf é mais. Bem mais…
Nesse vídeo de 2017, publicado hoje pelo canal Nobody Surf, seis minutos de Alex Knost nas ondas do México e Panamá, esbanjando estilo com sua bonzer, além de, claro, algums ondas de longboard.
Porque mais importante do que executar um aéreo rodado, é sentir-se livre na onda.