“Acho que o momento mais difícil já foi, agora é só alegria”, disse Gabriel Medina nessa segunda-feira, 19/9, durante o “Conversa com Bial“, que reuniu também Italo Ferreira e Filipe Toledo junto de Medina.
Os campeões mundiais conversaram sobre a vida no esporte e os prêmios que ganharam ao longo das carreiras, mas um dos pontos altos do bate-papo aconteceu quando o assunto foi saúde mental.
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Em janeiro deste ano, em meio à separação de Yasmin Brunet, com quem se relacionou por quase dois anos, Gabriel anunciou que se afastaria do esporte para se cuidar. “Foi um momento muito difícil ter me afastado das competições, das viagens, da rotina que eu estava acostumado, mas foi muito bom eu ter reconhecido [que precisava disso]. Eu me recolhi, consegui me cuidar, é um processo”.
Quatro meses depois, Gabriel Medina voltou ao esporte, mas vê na fase mais reclusa um momento de autoconhecimento e amadurecimento. “Passei por alguns problemas pessoais, graças a Deus, resolvidos. O processo todo até aqui me ajudou a amadurecer, a me conhecer melhor e hoje me sinto um cara diferente. Acho que o momento mais difícil já foi, agora é só alegria.”, avalia ele.
O tricampeão mundial, que anunciou o fim da parceria profissional com o padrasto, Charles Saldanha, em março de 2021, o tirou da zona de conforto. Ele passou a treinar com o australiano Andy King, que acompanhou os títulos mundiais de Mick Fanning e teria sido indicação dele mesmo a Medina.
O tricampeão mundial brasileiro disse também que a mudança de direção acrescentou muito ao processo de amadurecimento que ele vivencia.
“Tem sido diferente, não ter meu padrasto mais ali, como meu técnico, mas achei um cara muito legal. Ele é do surf, competia, viajou alguns anos, experiente. Tem sido diferente, é sempre bom renovar”, defende Gabriel. “Pretendo continuar assim, crescendo, evoluindo, talvez com experiências diferentes, e tentando fazer o meu melhor, seja lá onde for”.
