Em recente entrevista exclusiva ao exame.com, o CEO da WSL Erik Logan falou sobre como a entidade do surf profissional considera o Brasil peça chave para impulsionar o esporte no mundo, entre outros assuntos.
HARDCORE selecionou alguns trechos da entrevista, que destacou, por exemplo, a “invasão” de grandes marcas no esporte nos últimos oito anos, enfatizando que são empresas não relacionadas com o surf que têm se aproximado do esporte:
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“É só ver a quantidade e o nível das empresas que assinaram acordos de patrocínio com a gente nos últimos dois ou três anos. É impressionante”, disse, citando parceiros da WSL no Brasil como TikTok, Havaianas, Oi e Banco do Brasil. “Sem dúvidas, é o mercado mais próspero, que ainda tem um enorme potencial de crescimento, e, para mim, um modelo para a WSL”, finalizou.
Logan prosseguiu e disse que o Brasil é um dos mais importantes mercados para o surf, movimentando milhões de dólares:
“Atualmente, não existe nenhum outro mercado como o brasileiro para o surf profissional. Basta ver o que acontece nos nossos eventos realizados no país. Quando você chega na etapa de Saquarema e vê 50 mil pessoas na areia, é inegável a paixão do torcedor brasileiro pelo surf”, comentou o CEO da WSL.
Ele também citou as histórias de superação e exemplificou a de Italo Ferreira, “nascido na favela, filho de pescadores”, e disse como isso é poderoso e pode ser reverberado em outras nações:
“O Brasil é uma das nossas prioridades e é também um modelo para o resto do mundo de como o surfe pode ser também um movimento cultural. Existe uma existe uma relevância cultural para o surfe no país, é algo poderoso, que nos permite observar e tentar replicar na América Central, nos EUA, na Europa, na África”.
Leia aqui a entrevista na íntegra.