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Tour 2023 WSL: G-Land sai, Surf Ranch volta, e uma reflexão

Há dois dias a WSL anunciou o cronograma do Circuito Mundial de 2023. Será uma temporada semelhante a 2022, começando em Pipeline em 29 de janeiro e novamente terminando com as finais em Trestles.

Mas foi impossível ficarmos indiferentes à saída de G-Land e à adição do Surf Ranch, a piscina de ondas do Kelly Slater.

Confira: 
+ “G-Land é a onda mais completa que já surfei”, diz Victor Ribas
+ A chegada do surf profissional em G-Land
+ Um Raio-X de Grajagan

Afinal, nós sequer conseguimos desfrutar do retorno da onda de Grajagan ao calendário do Tour da elite, e ela já está de fora novamente. Enfim, sem julgamentos e como você verá tudo é questão de perspectiva e existem muitas.

Mas recentemente a publicação australiana Tracks escreveu uma coisa que fez muito sentido. Sob a perspectiva de um negócio, essa mudança para o Surf Ranch foi muito positiva – lembrando que a WSL adquiriu a piscina de ondas do Slater em 2016.

No mais, vários riscos foram assumidos pela entidade com o retorno de G-Land, que por “azar” da janela, não proporcionou seus tubos idílicos aos surfistas. Claro, um maior período de espera poderia ter gerado melhores resultados (swells), mas no saldo final, foram altos os riscos para poucas recompensas.

Além do mais, com essa “troca”, certamente os surfistas pegarão ondas perfeitas no Surf Ranch, ainda que muitos julguem monótono o surf na piscina após alguns minutos. Só que, por exemplo, para os anunciantes, saber que o Filipe Toledo iniciará suas decolagens às 16h20 parece um negócio incrível.

Enfim, em matéria de empresa, contra números não há argumentos.

Em matéria de surf, ondas perfeitas rodando sobre um recife no meio da floresta exótica no meio “do nada”, são inigualáveis. Pra gente.

E você, o que acha dessa troca?

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