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Rising Tides: WSL promove encontro de surf feminino em Saquarema

Rising Tides é um projeto da WSL, que teve início em 2019, com objetivo primordial de aproximar surfistas amadoras das atletas da elite mundial, por meio de um bate-papo trocar experiências, conversar sobre carreira e fortalecer o surfe feminino. Mais uma vez será comandado por Marina Werneck, embaixadora do surfe feminino da WSL no Brasil.

Aproximadamente 60 meninas, entre 9 e 15 anos, terão esse privilégio na próxima semana, na etapa brasileira do World Surf League Championship Tour – Oi Rio Pro apresentado por Corona -, que acontecerá de 23 a 30, em Saquarema (RJ).

O Rising Tides rodou o mundo em 2019 nas etapas do Havaí, Portugal, França, Austrália, EUA, África do Sul, entre outros países, mas foi pausado nas duas últimas temporadas, devido à pandemia, e retorna com tudo em Saquarema, na quarta-feira 22, quando atletas do CT como Tatiana Weston-Webb, Silvana Lima, Stephanie Gilmore, Jacqueline Silva, Coco Ho, Brisa Hennessy, além de Yago Dora, Jesse Mendes e Willian Cardoso estarão recebendo a nova geração.

Rising Tides
Silvana Lima e Suellen Naraisa (ao fundo) durante edição de 2019 do Rising Tides no Oi Rio Pro. Foto: Damien Poullenot /WSL via Getty Images

Para Ivan Martinho, CEO da WSL Latin America, a iniciativa da WSL já vem colhendo frutos. “Essa proximidade com atletas da elite ajuda a quebrar uma barreira, incentiva o crescimento do surfe feminino no país para que essas meninas possam fazer do surfe uma carreira.

Algumas que participaram do Rising Tides em 2019, hoje, já estão conquistando títulos e a evolução foi notória”, destaca.

Entre as jovens atletas que participaram da 1ª edição em Saquarema e que atualmente estão competindo no WSL Qualifying Series estão Sophia Medina, Bela Nalu, Tainá Hinckel e Júlia Duarte.

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Rising Tides e a nova geração

Rising Tides
Bella Nalu e Tatiana Weston-Webb durante edição de 2019 do Rising Tides no Oi Rio Pro. Foto: Damien Poullenot /WSL via Getty Images

Isabelle Nalu, mais conhecida como Bela Nalu, 15 anos, é uma das atletas da nova geração. Nascida em Honolulu (Havaí), reside em Santa Catarina e começou a competir aos 12 anos. Apontada como uma das grandes revelações do surfe feminino brasileiro tem o surfe no DNA, é filha do surfista de ondas gigantes, Everaldo “Pato” Teixeira. Em 2019 participou da 1ª edição do Rising Tides e tem boas recordações: “O que mais gostei foi poder estar uma manhã inteira com as atletas do CT, conversar com elas e surfar junto. Nos deram lycra também. Acredito que esse ano será melhor ainda.

Animada para participar na próxima semana do projeto durante o Oi Rio Pro apresentado por Corona, a jovem surfista acaba de retornar de uma competição nos EUA. “Acho muito legal a WSL incentivar as meninas a entrarem em contato com os surfistas profissionais e em um ambiente super irado como a do campeonato mundial. Me inspira e faz com que a gente queira evoluir mais e surfar mais ainda para sermos como eles no futuro”, finaliza Bela.

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