O corte do meio do ano (Mid Season Cut) proposto pela WSL, reduzirá o número de competidores do CT de 36 e 18, entre os homens, e de 24 e 12, entre as mulheres no meio da temporada.
Quem ficar abaixo dessas colocações no ranking mundial após a perna autraliana, deverá competir novamente no Challenger Series para voltar ao CT, além de ficar de fora das aguardadas etapas de G-Land e J-Bay, por exemplo.
Por esse motivo, muitos surfistas profissionais passaram a questionar esse critério, por considerá-lo injusto. O famigerado corte do meio do ano poderá excluir do CT nomes como o brasileiro João Chianca, que, indiscutivelmente, tem realizado algumas das melhores baterias do ano até o momento.
Sendo assim, durante a etapa de Bells Beach, os surfistas profissionais se reuniram para apresentar um abaixo assinado e encamilha-lo à WSL pedindo o fim dessa regra.
No entanto, a World Surf League já respondeu que não voltará atrás, pois, segundo a entidade, isso isso prejudicaria contratos já firmados com patrocinadores do circuito.
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Além disso, com o corte do meio do ano, por meio de nota oficial, WSL a considera estar no caminho certo da evolução do surf competitivo.
No entanto, a World Surf league realizará uma reunião ao final do dia de sábado com Jessy Miley Dier e outros membros da WSL para responder a todas as questões levantadas pelos surfistas profissionais.