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6 destinos de surf trips com água quente que vão te surpreender

No hemisfério sul, o outono acabou de chegar e agora a maioria das praias começa a passar por um processo natural de esfriamento das águas. Para a grande parte de nós, surfistas, isso significa tirar o neoprene do armário e lidar com a saudade da água quente do verão.

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Mas no Brasil, as melhores sessões de surf tendem a ser justamente com a água mais fria, já que a temporada de constância de ondas é no inverno. Ou seja, para pegar as melhores do ano, geralmente precisamos abrir mão daquilo que a maioria dos brasileiros ama: o calor.

Pensando nisso, a Hardcore preparou uma lista que envolve o melhor dos mundos do surfista! Altas ondas e água quente!

6 países de altas ondas e água quente:

Costa Rica – América Central

Roca Bruja Costa Rica
Roca Bruja é um dos grandes picos de surf da Costa Rica – Foto: reprodução

A boa filosofia Pura Vida da Costa Rica ensina a desfrutar da vida em qualquer circunstância. E para um surfista, não tem lugar mais fácil de fazer isso do que em clima tropical, natureza exuberante, água quente e altas ondas.

A Costa Rica tem onda boa o ano inteiro. Enquanto de um lado ela é banhada pelo Caribe e as condições de surf são boas de outubro a abril, mas ainda mais constantes de dezembro a fevereiro, o lado do Oceano Pacífico funciona o ano todo.

Quem vai para o Pacífico Norte do país, em picos como Avellanas, Playa Negra, Marbella, Roca Bruja e Santa Teresa, provavelmente encontrará mais onda entre novembro e abril, com as ondulações de Norte. Quem quer ver o lado do Pacífico Sul funcionar, em points de surf como Jaco, Hermosa, Domonical, Manuel Antonio e Pavones, precisa de swell de Sul – e geralmente também é bem constante entre novembro a abril.

México – América do Norte

corona open méxico barra de la cruz
O lineup perfeito de Barra de La Cruz – Foto: reprodução

O México é um país tropical que oferece além de Puerto Escondido, inúmeros picos de ondas perfeitas por toda a costa do Pacífico. Ainda que a região da Baja California tenha praias com águas mais frias, a zona de Oaxaca, mais ao sul do México, conta com a famosa onda de Salina Cruz e Barra de La Cruz e, por lá, a temperatura da água fica em torno de 35 graus.

O litoral mexicano é bem extenso e conta com cenários de filme para quem busca perfeição e qualidade de ondas. A melhor época para surfar a região de Oaxaca, no sul do México, é entre maio e outubro. É quase que 100% garantido: ir para essa região significa água quente, sol forte bombando o dia todo e altas ondas.

Barbados – América do Norte

Mullins em Barbados tem altas ondas, vento terral e água clara – Foto: reprodução

Repleto dos mais variados picos de surf, Barbados é um destino de surf trip ideal para surfistas de qualquer nível. Por ser a ilha mais a leste do Caribe e ter uma bancada de coral que cobre todo o seu litoral, o lugar fica muito exposto a ondulações e ventos que vêm de todas as direções, independente da época do ano.

Além do clima tropical, água quente e altas ondas, reza a lenda que os locais de Barbados são mais receptivos do que a maioria dos destinos de surf do mundo. Além disso, os surfistas iniciantes podem se dar bem nas ondas de Freights Bay, Surfers Point e Pebbles, na costa sul. Já os intermediários, as praias mais famosas são Brandons, Maycocks, Fryers Well e Mullins. Por fim, os mais experientes certamente vão gostar dos picos Soup Bowl, Tropicana e Duppies.

Por lá o sol sempre raia e as ondas sempre testemunham. O surf em Barbados ocorre o ano inteiro, mas os melhores meses vão de outubro a março, quando normalmente rolam ondas de 6 a 10 pés no norte da ilha e de 1 a 4 pés no resto da ilha. Durante os outros meses do ano, o tamanho médio é em torno de 2 a 6 pés, mas na maioria das vezes a formação está perfeita.

Panamá – América Central

Para sobreviver a onda de Bocas del Toro, é preciso técnica e experiência – Foto: reprodução

Graças à estreita geografia do Panamá, o país é um dos poucos lugares no mundo onde é possível surfar num mesmo dia no Oceano Pacífico e no Oceano Atlântico. No entanto, no quesito surf, o local ainda não é dos mais explorados do mundo. Cercado de ilhas, point e beach breaks, o Panamá ainda esconde diversos secrets para quem tem disposição para encontrá-los.

Quanto aos locais mais conhecidos, está a famosa Santa Catalina, uma onda forte com seções tubulares tanto para a esquerda, quanto para a direita (sendo essa a verdadeira jóia), além de Bocas del Toro, um arquipélago no lado do Caribe do Panamá com diversas ondas que são excelentes opções para os meses de verão, e Morro Negrito, uma região com diversas opções de altas ondas e pouco crowd, devido a dificuldade de hospedagem da região.

Fiji – Oceania

Adriano de Souza, mostrando que é tube rider, em Cloudbreak, Fiji – Foto: Ryan Miller

Um arquipélago com visual paradisíaco localizado no Oceano Pacífico. Lá se encontra Tavarua, a ilha mais famosa do local, que tem um lindo formato de coração. Cloudbreak e Retaurants são as principais ondas, mas Namotu, Lefts, Wilkis e Swiming Pools também não decepcionam.

O surf por lá rola praticamente o ano todo, mas a melhor época é entre março e outubro. O tamanho das ondas pode variar entre 2 a 18 pés, sendo que Cloudbreak segura com perfeição as maiores ondulações. Por lá, os locais também são conhecidos por serem receptivos.

Para iniciantes, as ondas mais indicadas são Tavarua Rights, uma direita que quebra com terral quando Cloudbreak está maral, e Swimming Pools, um reef break de direitas, ideal também para longboard. Para os mais experientes, além do tubo para a esquerda de Cloudbreak, a onda de Wilkiss, um reef break de direitas rápidas e pesadas localizado a noroeste de Tavarua, pode ser o pico mais desafiador.

Filipinas – Ásia

O lineup de Cloud 9 durante QS 3000 em 2018 – Foto: WSL/ Tom Bennett

Este ainda é um destino pouco falado entre os brasileiros, mas cada vez mais procurado por australianos. O país que fica na Ásia conta com 7 mil ilhas e está um pouco abaixo de Taiwan.

Um dos pontos mais bacanas das Filipinas é que inúmeros picos quebram perfeitamente sem uma alma viva no outside. Por outro lado, para surfar lá é preciso se preparar melhor e levar todo o equipamento necessário, afinal, nesses lugares mais remotos existe pouca ou nenhuma estrutura e você provavelmente não vai encontrar nada para vender.

A onda mais famosa do país é Cloud 9, que fica na Ilha Siargao. Trata-se de um potente tubo para a direita em fundo de coral, ideal para surfistas bem experientes. Para os iniciantes, Pagudpud, em Llocos Norte, tem pacotes de aulas de surf, apesar da onda também ser poderosa. Outro destino mais fácil para surfar é La Union, o pico fica a apenas 5 horas de carro da capital, e recebe tanto iniciantes (de outubro a março) quanto surfistas avançados (em dezembro e janeiro). Baler, Samar e Zambales são mais opções de altas ondas nas Filipinas.

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