Pat O’Connel declarou que o objetivo agora é focar no CT. Para o futuro do Big Wave, o intuito é criar divisões de QS para a categoria e aumentar o número de atletas
Por Redação HC
O circuito de ondas grandes da World Surf League foi declarado cancelado pelo Comissário da instituição, Pat’O Connel, nesta sexta-feira (30). As alegações trazidas por Pat, em entrevista à Stab Magazine, são variadas: um dos principais motivos é de que a WSL pretende focar sua cobertura midiática no Championship Tour, preservando-se das “despesas” que o Big Wave vem causando à organizadora do surf mundial.
O Big Wave World Tour vem perdendo força desde 2015, quando foram anunciadas sete etapas e somente três aconteceram. A partir dali, com exceção de 2016, ano no qual todas as seis etapas anunciadas foram realizadas, o circuito perdia cada vez mais o número de eventos. Em 2017, duas etapas foram cortadas e, em 2018, foram apenas três eventos.
“Não quero colocar tudo na questão financeira, mas, ao longo do tempo, a realização do evento tem sido desafiadora e definitivamente estávamos pagando o preço. Então, analisamos isso e pensamos: podemos fazer algo diferente e trazer mais energia para o espaço das grandes ondas?”, declarou Pat a Stab.
O “fazer diferente” citado por Pat faz referência ao plano que a WSL tem de adicionar ao Big Wave Tour tons de maior profissionalismo. A criação de um Qualifying Series para o circuito é um dos pontos levantados. Para isso, é preciso que mais surfistas entrem em cena e sejam “conhecidos”. Então, é necessário ir atrás de novos atletas. Ao que tudo indica, a WSL passará a observar e dar maior valor a quem for em busca de ondas grandes ao redor do mundo agora. Mas, em contrapartida, reduzirá seus investimentos de “grande porte” de cobertura de eventos.
Quando questionado sobre a reação dos surfistas que atualmente competiam no BWT, Pat disse: “muitos desses surfistas dedicaram muito tempo para participar da turnê mundial. E minha mensagem para eles é que isso não significa que o sonho do Big Wave Tour se foi. Nós apenas temos que fazer algo diferente”.
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