Vídeo mostra a passagem de Stephanie Gilmore pela África do Sul no meio deste ano, incluindo momentos da histórica conquista do primeiro campeonato feminino do CT em J-Bay
Por Redação HC
Stephanie Gilmore pode até não conquistar o título mundial de 2018, mas é fato que esta temporada ajudou a consolidar o nome da australiana como um dos maiores da história do esporte, independente do gênero.
Isso se deve a diversos fatores: o simples fato de voltar a brigar, com sede de vitória, por mais um título mundial, tanto tempo depois de suas primeiras conquistas; à autoridade com que venceu as etapas que venceu esse ano; e, principalmente, à histórica conquista do primeiro campeonato do CT feminino disputado nas direitas de Jeffreys Bay.
Steph também parece ter assumido o papel de voz do surf feminino, ou ao menos passou, de algum tempo para cá, a falar mais abertamente sobre questões que sempre parecem ficar em aberto.
“Se você colocar os homens para surfar em ondas horríveis, será entendiante também”, disse, em entrevista ao jornal inglês Telegraph. “E quando colocam as mulheres para surfar em ondas boas, todos ficam ‘nossa, elas estão quebrando, como elas melhoraram’, e nós sempre surfamos assim mesmo, nós apenas não temos muitas chances de mostrar isso”, disse ela.
“Quando você pensa sobre os homens que surfam com mais estilo – Tom Curren, Joel Parkinson – caras que surfam de um jeito fluído, sem forçar nada. Eles têm uma pegada bonita. É engraçado, as pessoas dizem para mim: ‘você surfa como um homem’. Mas, na verdade, não, são os melhores surfistas homens que surfam como mulheres”, disse.
Tudo isso para chegar ao relato audiovisual do fotógrafo e videomaker Morgan Maassen sobre a passagem de Stephanie pela África do Sul. Um vídeo breve e simples, mas digno da imponência e da beleza do surf da australiana. Assista!
Veja também: Chloé Calmon vence o Vans Duct Tape Invitational na China
Imagem de capa: reprodução