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“O Rio Pro terá mais uma chance antes que os surfistas do tour peçam para que o evento seja retirado do calendário,” diz o representante dos surfistas no tour, o australiano Ace Buchan.
A matéria foi publicada pelo jornalista Jed Smith na Stab – leia aqui – e ainda vai dar o que falar por aí.
“Acho que todo mundo já sabe que se a gente tiver outro ano no Rio de ondas medianas e todo mundo ficar doente, provavelmente o evento não segue adiante por lá,” disse Ace à Stab.
“Você não precisa ser um cientista que fabrica foguetes pra entender isso,” continuou. “Não temos ondas boas lá e competir em ondas medianas e com todo mundo ficando doente, acho que iremos procurar outros lugares.”
Smith prossegue o texto citando que “uma dúzia de atletas que competiram no Rio de Janeiro no ano passado tiveram problema estomacal por dois meses como Ace e o atual líder do tour, Matt Wilkinson”.
Ace fala ainda que sentiu tontura antes da sua bateria do round 3, tanto que não conseguia levantar sa cama. “Terminei surfando muito longe de estar 100%. Várias pessoas passaram pela mesma experência.”
Na publicação, Smith conta que a Stab procurou Ace para saber a respeito dos rumores de que nem Joel Parkinson, nem Kelly Slater, entre outros, iriam ao evento. Ace respondeu que não ouviu falar nada disso.
O jornalista prossegue o texto falando sobre o medo dos atletas com relação ao Zika vírus, e que todos os surfistas foram comunicados de que caso as condições estejam insalubres, o evento será realizado ao sul da capital carioca, em águas mais afastadas.
“Claro que é um evento lucrativo pro tour com todo tipo de mídia que temos no Brasil e tantos fãs,” conta Ace. No final, o surfista pontua a situação e diz que o problema da poluição d’água “não é exclusividade do Rio de Janeiro e que pode acontecer em outras cidades que recebem grandes eventos no mundo”.
