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WSL Finals liga o alerta amarelo para a decisão dos títulos mundiais

A World Surf League (WSL) já ligou o alerta amarelo para o Rip Curl WSL Finals decidir os títulos mundiais de 2023 neste sábado na Califórnia, Estados Unidos. A competição foi adiada na sexta-feira, porque a previsão indica ondas bem melhores e maiores para o sábado e domingo em Lower Trestles. A primeira chamada do sábado será as 7h30 na Califórnia, 11h30 pelo fuso horário de Brasília. A disputa pelo troféu Duke Kahanamoku, que os campeões mundiais vão receber a partir deste ano, será transmitida ao vivo pelo Sportv e pelo WorldSurfLeague.com.

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“É muito bom estar aqui no primeiro dia e melhor ainda entrar no Yellow Alert (alerta amarelo) já nesta manhã”, disse Jessi Miley-Dyer, Chefe de Esportes da World Surf League. “Todo mundo tem falado sobre esse swell (ondulação) e sabemos que amanhã (sábado) pode estar muito bom, então pode acontecer amanhã já. Estamos monitorando as condições do sábado e domingo e no sábado as ondas devem ir subindo durante o dia, com o pico do swell à tarde. Pode haver neblina pela manhã tanto no sábado como no domingo. Mas está parecendo que o sábado é o melhor dia, por isso já ligamos o alerta amarelo hoje e é grande a chance de termos ótimas ondas para coroar os campeões mundiais”.

WSL Finals liga o alerta amarelo para a decisão dos títulos mundiais
caminho para o título mundial no Rip Curl WSL Finals. Foto: @WSL / Divulgação

O sistema mata-mata que decide os títulos mundiais da temporada no Rip Curl WSL Finals, começa pelo confronto do quarto e quinto colocados no ranking das 10 etapas do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT). Quem vencer, enfrentará o número 3 do ranking, com o ganhador avançando para o duelo com o vice-líder, que vai definir o adversário do líder do CT 2023 na melhor de 3 baterias que decide o campeão mundial, que vai levar o primeiro Troféu Duke Kahanamoku da história da World Surf League.

WSL Finals liga o alerta amarelo para a decisão dos títulos mundiais
O caminho para o título mundial no Rip Curl WSL Finals. Foto: @WSL / Divulgação

A disputa pelo título masculino será iniciada com João Chianca enfrentando o australiano Jack Robinson. Quem passar, pega Ethan Ewing na segunda bateria e o vencedor vai decidir com o norte-americano Griffin Colapinto, o adversário de Filipe Toledo na melhor de 3 baterias. Na categoria feminina, a batalha começa com a californiana Caitlin Simmers e a australiana Molly Picklum. A vencedora vai enfrentar a número 3 do ranking, Caroline Marks, depois tem a vice-líder Tyler Wright no confronto que definirá a oponente de Carissa Moore na decisão do título.

FILIPE EM TRESTLES – Filipe Toledo tem um retrospecto impressionante nas ondas de alta performance de Lower Trestles. Ele mora em San Clemente e conhece bem o lugar escolhido para sediar as três primeiras edições do Rip Curl WSL Finals. Filipe perdeu a primeira para Gabriel Medina, que conquistou o tricampeonato mundial em 2021. No ano passado, foi a vez de Filipe festejar seu primeiro título, em outra final brasileira contra Italo Ferreira. Ele já tinha vencido uma etapa do WSL Championship Tour em Trestles em 2017. Em sete anos competindo nessas ondas, Filipe ganhou 71,4%, ou 20 das 28 baterias que disputou.

Filipe Toledo treinando em Lower Trestles já com sua lycra amarela. Foto: @WSL / Cait Miers

“Seria incrível poder ganhar o título duas vezes seguidas, em frente à minha família e meus amigos”, disse Filipe Toledo. “Eu estou amarradão de estar aqui com essa oportunidade novamente e vou dar meu máximo pra conseguir conquistar esse título e poder curtir com a minha família”.

JOÃO 3 X 1 JACK – Já João Chianca estreia entre os top-5 que disputam o título mundial no Rip Curl WSL Finals. Ele e o australiano Jack Robinson vão abrir a competição e os dois já se enfrentaram em quatro baterias nas etapas do CT. O placar está 3 a 1 para o brasileiro e a última foi na grande final do MEO Rip Curl Pro Portugal, onde Chumbinho venceu sua primeira etapa do CT. A única bateria que o australiano ganhou, foi nas semifinais do Billabong Pro Pipeline também nesse ano. As outras duas vitórias do Chumbinho aconteceram em 2022, derrotando Jack Robinson nas oitavas de final do Billabong Pro Pipeline e na rodada inicial do MEO Pro Portugal. Nessa segunda, o australiano passou junto com ele para a terceira fase e o italiano Leonardo Fioravanti foi para a repescagem, por ter ficado em último lugar.

João Chianca vai competir pela primeira vez nas ondas de Trestles. Foto: @WSL / Thiago Diz

“Ser campeão mundial pra mim significa tudo”, disse João Chianca, o Chumbinho. “Acho que em toda minha vida, o que me fez acordar de manhã e correr atrás dos meus sonhos, ser o melhor João que eu posso ser, ser o melhor surfista que eu posso ser, é por causa do título mundial. Hoje estou tendo uma oportunidade, não sei como vai ser, mas sempre dou meu melhor e nunca vou parar de correr atrás desse sonho, que é ser campeão mundial”.

O Rip Curl WSL Finals é realizado com patrocínio da Rip Curl, SHISEIDO, Yeti, Red Bull, Surfline, True Surf, Pura Vida, 805 Beer, Pacifico, Sambazon, Original Sprout, Turtle Bay, Boxed Water, Tudor, Candy Crush e Cup Noodles. A decisão dos títulos mundiais de 2023, será disputada no melhor dia de ondas no período de 8 a 16 de setembro, com transmissão ao vivo pelo Sportv e Globoplay e pelo WorldSurfLeague.com e Aplicativo da WSL.

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