Enfim termina o Maui Pro – com final inédita e histórica em Pipeline para as mulheres – com vitória da australiana Tyler Wright contra a favorita havaiana e 4x campeã mundial Carissa Moore.
20 de dezembro foi um dia histórico para o surf profissional feminino. Pela primeira vez desde 1979, o circuito mundial de surf profissional vê uma campeã de surf ser definida em Pipeline, Havaí.
A medida veio de um infeliz acontecimento, pois o Maui Pro (a primeira etapa do circuito mundial de surf feminino realizada em Honolua Bay), foi paralisado por conta de um ataque de tubarão com vítima fatal e os organizadores levaram a etapa a ser finalizada em Pipeline.
Tyler Wright vence em Pipeline
As mulheres do Maui Pro voltaram à água na quarta e última bateria das quartas de final. Nessa, Tatiana Weston Web se jogou deep em umas cracas, e viu a californiana Sage Erickson liderar praticamente toda bateria para virar o confronto na última onda e garantir sua vaga contra Carissa Moore na segunda semifinal.
A australiana Tyler Wright esteve afiada em Pipeline, pegou alguns tubos para backdoor e superou a aussie Sally Fitzgibbons (que também se jogou nos drops) e assim foi a primeira a garantir sua vaga para final.
Na sequência, a havaiana Carissa Moore nos deu uma masterclass de tubos, somou 9.60 e 7 pontos sacar Tati Weston Webb (1.50 e 0.97) e carimbar seu passaporte para a final.
Aliás, impossível não notar a desenvoltura de Moore nos tubos. Fosse para Backdoor ou Pipeline, a 4x campeã mundial demonstrou que é uma surfista excepcional e muito conectada; esperou demais para começar a surfar na final e viu a australiana Tyler ser coroada a primeira Pipeline Master da história do surf feminina.