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O treino pré-olímpico cabuloso de Griffin Colapinto em Teahupo’o

Griffin Colapinto deixa claro que pode encarar Gabriel Medina e John John Florence de igual para igual em Teahupo'o.

Pode anotar ai, depois do treino pré-olímpico cabuloso de Griffin Colapinto em Teahupo’o, num swell épico, o norte-americano certamente subiu mais um degrau na lista de favoritos a medalhar na prova de surf da Olimpíada de Paris 2024, a ser realizada no temido pico taitiano. O evento, que começa em dez dias, irá testar a coragem e habilidade dos surfistas olimpicos em tubos desafiadores, possivelmente até mortais. Caso as condições estejam iguais as que Griffin e seu irmão Crosby encararam nessa ondulação, que deixou a todos presentes assustados com a violência do mar, é possível até prever a desistências de alguns competidores menos preparados.

Justamente por isso fica a pergunta, será que se o mar ficar grande de verdade, como o exibido nesse vídeo, os organizadores irão realizar o evento? Ou irão preferir deixar baixar para colocar as baterias na água? Caso a competição aconteça em condições como as do treino de Griffin, certamente o surf dispararia como candidato a prova mais espetacular da Olimpíada. Imagine Gabriel Medina e John John Florence duelando numa final com ondas ainda melhores do que as da bateria semifinal que fizeram na sensacional etapa do Circuito Mundial da WSL realizada em Teahupo’o em junho passado. O havaiano saiu vencedor, mas assim mesmo a reputação de melhor surfista do evento ficou com o brasileiro.

Sorte de Griffin que Medina e John John não estavam presentes nesse swell, o que permitiu que o surfista de San Clemente, na Califórnia, tivesse a chance de se concentrar na sua performance e aumentar sua autoconfiança para um possível confronto com eles. Quem fez importante companhia a Griffin na água foi seu irmão, que mostrou possuir todas as credenciais para um dia estar entre os melhorers surfistas do pico.

Brincar de altinha em terra parece que deu resultado para deixar Griffin relaxado e focado na missão que iria em encarar no mar. Sua atuação no vídeo é de tirar o chapéu. Ele combina técnica apurada com disposição total para se atirar em algumas ondas que já estavam no limite do que se pode surfar na remada. Que venha a Olimpíada.

+Entrevista exclusiva: Binho Nunes sem papas na língua

 

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