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sábado, 27 abril, 2024
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Tetracampeã mundial de surf, Lisa Andersen, coloca quiver pessoal à venda

Um dos maiores ícones do surf feminino de todos os tempos, Lisa Andersen colocou à venda uma boa parte de seu quiver pessoal de pranchas, incluindo alguns modelos que a ajudaram a construir sua inspiradora história nas ondas.

Na última quarta-feira ela anunciou através de sua conta no Instagram que está vendendo “uma grande parte” de sua coleção de pranchas de surf com a seguinte mensagem:

“Atenção!! …..

“Colecionadores de pranchas de surfe do mundo. Uma grande parte da minha coleção de pranchas está disponível para compra…. (Preferencialmente a coleção inteira, não pranchas individuais). … Envie mensagem se interessar.”

Não se sabe exatamente o que teria levado Lisa a se desafazer quase todas as suas pranchas. Presume-se que isso tenha a ver com o fato de sua saída da Roxy após 30 anos de parceria.

Quatro vezes campeã mundial de surf feminino, sua influência vai muito além das competições e das barreiras que ajudou a quebrar em termos de performance. Se hoje Caity Simmers tem confiança suficiente para bradar ‘Pipeline’s for the Fucking Girls‘, certamente é porque antes dela existiu Lisa Andersen para abrir caminhos.

Fora da água, Lisa foi crucial para impulsionar o lado feminino da indústria surfwear, inclusive na criação de boardshorts de alto desempenho pensados na silhueta feminina, em vez de biquíni comuns, permitindo às mulheres surfarem sem se preocupar com a parte de baixo saindo ou expondo mais do que deveria de seus corpos. Juntos, Roxy e Lisa construíram uma linha de produtos que explodiu as vendas da marca e formou a base de um novo segmento da indústria surfwear.

Durante o período em que Lisa foi a figura principal da Roxy, as vendas saltaram de 20 milhões para 650 milhões de dólares. No entanto, no ano passado, a Authentic Brands Group, que comprou as marcas Billabong, RVCA e a marca-mãe da Roxy, Quiksilver inciou um processo de “enxugamento” de despesas, reduzindo quadro de funcionários, não renovando contratos de patrocínio e dispensando figuras icônicas que atuavam como uma espécie de embaixadores das marcas, como é o caso de Lisa, ainda que os motivos de sua saída da marca não ficaram inteiramente claros.

Agora, ao buscar se desfazer de suas pranchas, ela dá sinais de que quer se dissociar completamente da marca. Mas isso são apenas suposições. O único fato concreto é que se trata de uma oportunidade e tanto para qualquer colecionador endinheirado de ter posse de um capítulo precioso da história do surf feminino.

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