O Corona Saquarema Pro apresentado pelo Banco do Brasil abre nesta terça-feira, a penúltima etapa do World Surf League (WSL) Challenger Series no maior palco do surfe brasileiro. Serão 96 competidores na categoria masculina e 59 na feminina, disputando pontos decisivos na batalha por vagas para a elite do WSL Championship Tour de 2023. Surfistas de 23 países desembarcaram nos aeroportos da capital carioca durante toda a semana e atravessaram a Ponte Rio-Niterói, em direção a Capital Nacional do Surf da Região dos Lagos do Rio de Janeiro.
O primeiro evento da história do Challenger Series na América Latina, começa na terça-feira com prazo para ser encerrado até o dia 8 de novembro na Praia de Itaúna, que desde 2017 vem sediando a etapa brasileira do WSL Championship Tour. O Corona Saquarema Pro apresentado pelo Banco do Brasil vai promover o maior confronto internacional do surfe mundial, com representantes de 23 países. Os brasileiros são maioria com 50 participantes, sendo 34 entre os 96 concorrentes ao título masculino e 16 entre as 59 competidoras da categoria feminina.
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Na lista, estão surfistas já garantidos na elite de 2023, como Gabriel Medina, que pela primeira vez vai participar de um evento da WSL junto com a sua irmã, Sophia Medina. Além do tricampeão mundial, que voltará a competir nas mesmas ondas de Itaúna, onde contundiu o joelho durante o Oi Rio Pro em junho, os outros tops do CT 2023 que vão participar do Challenger Series de Saquarema são os irmãos Miguel e Samuel Pupo, Caio Ibelli e Jadson André.
O evento será decisivo para quem está na briga por vagas para o CT 2023, especialmente para os brasileiros, que terão a chance de competir em casa na reta final da temporada. Depois do Corona Saquarema Pro apresentado pelo Banco do Brasil, só terá mais uma etapa para fechar a lista dos 10 homens e 5 mulheres que completarão a elite dos top-34 e das top-17, para disputar os títulos mundiais da World Surf League no ano que vem.
Classificação para o CT 2023
O cearense Michael Rodrigues, que mora em Florianópolis há muitos anos, é o único sul-americano que está no grupo dos 10 primeiros do Challenger Series. Ele é o oitavo colocado no ranking e quer confirmar seu nome no Brasil, antes mesmo da última etapa, que será realizada no final de novembro em Haleiwa Beach, no Havaí. Para isso, Michael já está há mais de 2 semanas surfando na Praia de Itaúna. Ele competiu no QS 5000 Saquarema Surf Festival encerrado no domingo passado e já ficou na Capital Nacional do Surf treinando todo dia.
O brasileiro reafirmou que o foco mesmo é garantir sua classificação para o CT 2023 no Brasil: “Exato, é isso mesmo, porque o Havaí é muito difícil. A quantidade de havaianos que entram no evento é gigantesca, eles conhecem aquela onda melhor do que qualquer um, então certamente o meu foco é tentar garantir aqui. É bem difícil de fazer esse cálculo, existem “enes” possibilidades e o importante mesmo é trocar meu pior resultado. Esse é o primeiro foco, passar as baterias para trocar o 17.o lugar lá da Gold Coast (Austrália)”.
Enquanto Michael Rodrigues estará defendendo vaga no G-10, outros sul-americanos vão tentar entrar na zona de classificação para o CT 2023 no Corona Saquarema Pro apresentado pelo Banco do Brasil. Os mais próximos são o catarinense Alejo Muniz em 13.o no ranking, o saquaremense João Chianca em 18.o e o peruano Lucca Mesinas empatado em 19.o com o catarinense Mateus Herdy. Depois, tem os paulistas Deivid Silva em 22.o e Edgard Groggia em 23.o lugar. Além de classificar os 10 primeiros para o CT, quem ficar entre a 11.a e a 20.a colocação no ranking, garante participação no Challenger Series de 2023.
No ranking feminino, não tem nenhuma sul-americana no grupo das top-5 que se classificam para o CT. Já entre a sexta e a décima colocada, que confirmam vagas no Challenger Series do ano que vem, está a brasileira Luana Silva dividindo o nono lugar com a francesa Vahine Fierro, a norte-americana Sawyer Lindblad e a havaiana Zoe McDougall. Ela é a única sul-americana que pode entrar no G-5 no Corona Saquarema Pro. Mas, já tem que chegar na final para igualar os 19.185 pontos da quinta colocada, Nikki Van Dijk. Luana só passa à frente da australiana com a vitória na Praia de Itaúna.
23 PAÍSES EM SAQUAREMA – Os brasileiros são maioria entre os 155 participantes do Corona Saquarema Pro apresentado pelo Banco do Brasil, com 34 inscritos na categoria masculina e 16 na feminina. Já o maior pelotão estrangeiro, entre os outros 22 países que estarão representados no penúltimo Challenger Series do ano, vem dos Estados Unidos com 17 surfistas (13 homens e 14 mulheres), um a mais da Austrália, que terá 16 atletas (10 homens+6 mulheres).
Depois, tem o Havaí com 11 (7+4), Japão com 10 (4+6), França com 9 (7+2), Portugal com 7 (2+5), Peru, Espanha e África do Sul com 5 cada (todos com 2 homens+3 mulheres), Nova Zelândia com 3 (2+1), Itália e Argentina com 2 homens cada, Costa Rica e Taiti com 1 homem e 1 mulher, Alemanha com 2 mulheres, Indonésia com Rio Waida já garantido no CT 2023, Marrocos, México, Uruguai e Inglaterra também com 1 homem cada e Barbados e Porto Rico com 1 mulher.
O Corona Saquarema Pro apresentado pelo Banco do Brasil será realizado entre os dias 1 e 8 de novembro na Praia de Itaúna, com patrocínio da Corona, Banco do Brasil, BB Asset, Prefeitura Municipal de Saquarema, Secretaria de Esporte e Lazer do Governo do Estado do Rio de Janeiro, TikTok, 51 Ice e NewON. O evento será transmitido ao vivo pelo WorldSurfLeague.com e Aplicativo e Canal da WSL no YouTube e no Brasil também pelos canais SporTV.