Imagem de abertura: Rayssa Leal / Cem Por Cento Skate
O skate, que faz début nas Olimpíadas de Tóquio julho de 2021, é uma das modalidades que não exige idade mínima para os competidores. E por conta disso, terá menores de idade entre os seus times de atletas integrantes. Um exemplo é a jovem maranhense Rayssa Leal, de 13 anos, que é a mais jovem brasileira a participar do evento e pertence ao time de skate brasileiro, na modalidade street.
No entanto, depois dos Jogos, esse cenário pode mudar. Isso porque os Jogos de Tóquio devem funcionar como um laboratório dos esportes estreantes, e assim, após os Jogos, a World Skate, entidade que organiza a modalidade internacionalmente, aplicará o que melhor funciona para o skate no contexto de Olimpíadas.
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Há uma tendência de que após as Olimpíadas no Japão, a entidade regulamentadora do skate no mundo discuta de forma mais ampla a possibilidade de estabelecer uma idade mínima para elegibilidade dos competidores. Isso faria com que jovens prodígios da modalidade não sejam permitidos nos Jogos Olímpicos.
Além de Rayssa, outros exemplos de crianças que competirão em Tóquio no skate são a britânica Sky Brown e a japonesa Kokona Hiraki, ambas de 12 anos. Assim como a brasileira, elas também se tornarão as mais jovens atletas da história olímpica de seus respectivos países.
“A gente acredita que vai ser colocado um limite, eu digo pelas conversas que a gente sabe, da Internacional [World Skate], do que a gente conversa com outras federações no mundo. Acho que vai ser colocado. Depois dessa estreia, dessa primeira aparição, muita coisa vai se dizer a respeito disso,” disse Tatiana Lobo, gerente de esportes da Confederação Brasileira de Skate (CBSK), em entrevista ao UOL Esporte.
Embora haja essa tendência, contudo, não se sabe exatamente se essa mudança passará a valer já na próxima Olimpíada, em Paris, em 2024, e nem qual será o limite imposto.