Em uma matéria publicada no site beachgrit.com, o jornalista Chas Smith lançou polêmica no decorrer do El Salvador Pro, a sétima parada do circuito mundial da WSL.
Na publicação, o jornalista Chas Smith escreve sobre o “corte do recurso do chat ao vivo” da transmissão do El Salvador Pro em português. Confira os trechos abaixo.
Confira:
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“Sim, parece que os fãs de surf do Brasil foram considerados um inimigo público, que precisa ser silenciado, e, ontem, a transmissão em português cortou o recurso de ‘chat ao vivo’ tirando suas vozes como Úrsula tirou a da pequena sereia.”
Continua o beachgrit.com:
“Mas você certamente notou a conversa de rolagem para o lado do feed do YouTube?
Ah, aqueles que participam lá não são tão charmosos, mas parecem gostar de desafiar os juízes, elogiar manobras de alto desempenho, bater papo.
Exceto que eles não são mais permitidos se sua língua nativa for o português.”
Enfim, você provavelmente acompanhou a revolta massiva por parte da comunidade do surf brasileiro e mundial após o desfecho do Surf Ranch Pro, por meio da qual os fãs, principalmente do Brasil, ficaram furiosos com resultados que muitos classificaram como suspeitos – os das baterias de Gabriel Medina e Italo Ferreira.
Tanto que após o Surf Ranch Pro, ambos atletas foram aos seus respectivos Instagram em busca de clareza e a fúria entre seus muitos admiradores aumentou.
Depois de alguns dias de silêncio, o CEO da World Surf League, Erik Logan, divulgou uma carta aberta criticando aqueles que levantaram a voz.
“Pesado e agora, possivelmente como punição por ‘assédio, intimidação e ameaças de violência’, o português foi banido,” escreve o beachgrit.com. Que continua:
“Impossibilitados de comentar ao vivo durante o El Salvador Pro, os fãs brasileiros verão que os surfistas australianos ou americanos são mais comercializáveis nos Estados Unidos e, portanto, recebem mais pontos por jogada ou… não? A China atacando bravos manifestantes na Praça da Paz Celestial silenciou a dissidência naquele país?”, finalizou o site beachgrit.com.
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