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Scooby relembra legado de Marcio Freire e pede por maior fiscalização em Nazaré

A comunidade do surf está de luto desde a quinta-feira, 5/1, em que perdemos o lendário Márcio Freire. Aos 47 anos, ele sofreu um acidente enquanto surfava o canhão de Nazaré, em Portugal.

Muitos surfistas consagrados lamentaram o acidente fatal e enalteceram o legado desse Mad Dog ao mundo do surf.

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Um deles é o surfista carioca Pedro Scooby, que ao relembrar o pioneirismo de Freire ao surfar a onda de Jaws, no Havaí, na remada, diz que não consegue dimensionar o legado do surfista baiano.

“O Márcio deixa um legado que não consigo dimensionar. Ele foi quem começou com o surf de remada em Jaws, que é uma das ondas gigantes mais importantes do mundo. Toda a evolução do surf de onda gigante fez com que Jaws hoje seja encarada na remada. Ele e os ‘Mad Dogs’ foram pioneiros nisso. Além do legado dele como ser humano. Era muito amado, humilde e sorridente. Um brasileiro que tinha muito respeito dos havaianos. No surfe tem muito ‘localismo’. E ele superou tudo isso e foi muito respeitado por lá”, afirma Scooby ao Estadão.

“Precisamos de alerta maior para quem for surfar Nazaré”

Scooby, que já é íntimo das ondas Nazaré, também pede por maior fiscalização das autoridades quanto às atividades dentro d’água.

Pela primeira vez, Nazaré registra um acidente fatal. Em 2019, Scooby também sofreu um acidente em Nazaré.

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Ele foi engolido por uma onda e ficou submerso por alguns minutos até ser resgatado. Ele afirma não ter ficado inconsciente e não teve muitos problemas.

“Deve haver uma fiscalização maior em Nazaré por parte das autoridades marítimas. Nazaré começou a ficar muito famosa mundialmente. Pessoas de todo lugar vão para lá, algumas sem preparo e equipamento certo. Isso envolve vidas. Precisamos, sim, de um alerta maior para quem for surfar em Nazaré”, aponta Scooby.

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