O grupo Sharkbanz publicou recentemente os resultados de sua última pesquisa e um vídeo demonstrativo de uma sequência de testes de seu último modelo de pulseira “repelente” de tubarão. A pesquisa, conduzida no final do ano passado, apontou para índices altíssimos de eficiência na prevenção de ataques da espécie cabeça-chata, uma das principais responsáveis pelos ataques recorrentes em Recife, por exemplo.
Para os testes, os pesquisadores do grupo observaram mais de 1200 interações entre os tubarões e diferentes “iscas” monitoradas por eles. A isca não foi atacada nenhuma vez pelos tubarões enquanto usava a pulseira. Sem a pulseira, os tubarões atacavam, em média, uma vez a cada 42 segundos.
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Em um dos testes registrados no vídeo, uma isca foi lançada ao mar no meio de 15 tubarões que estavam se alimentando naquele momento. Com as pulseiras, ela ficou 14 minutos entre os animais. Houve 266 interações, mas nenhum ataque (nenhuma mordida). Ao ser lançada, na mesma situação, sem a pulseira, a isca foi imediatamente atacada. Assista ao vídeo abaixo:
A pulseira funciona com a emissão de um pulso eletromagnético. O pulso não tem reflexos permanentes no ambiente marinho ou em outras espécies, nem chega a causar qualquer dano aos tubarões. Segundo o Sharkbanz, o efeito dele sobre os tubarões é o equivalente a ter um forte refletor apontado para em sua direção.
Os resultados dessa pesquisa serão submetidos à aprovação de grupos independentes de cientistas. Outros estudos ainda serão feitos pelo grupo ainda neste ano, em parceria com outros observadores do comportamento de tubarões.
Apesar dos ótimos resultados, o Sharkbanz faz questão de alertar que o equipamento é um redutor de risco, e não garantia de 100% de eficácia.
