* Por Luciano Meneghello
Haleiwa Challenger, a última e decisiva etapa do circuito Challenger Series da WSL, abre sua janela de espera no dia 26 de novembro oferecendo a porta de entrada para as últimas vagas para a elite do surf mundial, o Championship Tour, nas pesadas direitas da costa norte de Oahu.
Os resultados da penúltima etapa, realizada na França, deixaram o ranking do circuito classificatório bastante difuso, com a maioria das 12 vagas masculinas e 6 femininas a serem definidas em Haleiwa.
Dentro desse cenário, a situação dos surfistas brasileiros que lutam por uma vaga no CT não é das melhores, ainda mais para uma torcida acostumada a ver um domínio por completo na divisão de elite.
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Atualmente ocupando a sexta colocação no ranking da Challenger Series, João Chianca é o brasileiro com maiores chances de entrar para o championship tour no próximo ano.
Chianca, assim como seu irmão mais velho, Lucas, é conhecido por sua disposição para ondas pesadas e, dessa forma, decidir a vaga no Havaí conta a seu favor.
![Brasileiros chances no CT](http://hardcore.com.br/wp-content/uploads/sites/21/2021/10/211020-Samuel-Pupo-6019QuikProFrance21Poullenot.jpg)
Samuel Pupo, em 15º, chega a Haleiwa também dentro da classificação para o CT, pois três entre os doze primeiros colocados no ranking (Kanoa Yagarashi, Leonardo Fioravanti e Griffin Colapinto) já estão classificados via CT e, portanto, “cederão” suas vagas para os surfistas do CS.
Lucas Silveira e Mateus Herdy, ambos empatados em 17º, estão “colados” da zona de classificação e tem chances reais de alcançar a sonhada vaga para a elite mundial do surf.
Thiago Camarão, em 28º, e Alejo Muniz, em 29º, ficam mais distantes do CT, mas, por serem surfistas experientes e com habilidades comprovadas em ondas pesadas, como as havaianas, podem surpreender, ainda que também dependam de um mau resultado de seus adversários na etapa.
![Baterias praia mole](http://hardcore.com.br/wp-content/uploads/sites/21/2021/11/Silvana-Lima_211016-RoxyProFrance21-DamienPoullenot-scaled.jpg)
Ainda, com chances matemáticas de classificação temos Alex Ribeiro (32º), Edgard Groggia (33º), Jesse Mendes (40º) e Wiggolly Dantas (42º), que tem grande intimidade com as ondas havaianas e é muito querido pelos locais.
No caso das brasileiras, Silvana Lima, em 33º e Summer Macedo em 35º, estão longe da zona de classificação. Matematicamente elas têm chances, mas precisam chegar às finais de Haleiwa e ainda torcer para um tropeço das primeiras colocadas no ranking.
Difícil, porém não impossível. E para quem está acostumado a lidar com dificuldades e falta de apoio, como no caso dos surfistas brasileiros, está será apenas mais uma prova de resiliência. Torcida não lhes faltará.
Ranking do Challenger Series pós França
Homens | Challenger Series Top 12:
1 – Kanoa Igarashi (JPN)
2 – Ezekiel Lau (HAV)
3 – Jake Marshall (EUA)
4 – Imaikalani Devault (HAV)
5 – Nat Young (USA)
6 – Connor O’Leary (AUS)
6 – Lucca Mesinas (PER)
6 – João Chianca (BRA)
9 – Liam O’Brien (AUS)
9 – Griffin Colapinto (USA)
11 – Carlos Munoz (CRI)
12 – Callum Robson (AUS)
Mulheres | Challenger Series Top 6:
1 – Brisa Hennessy (CRI)
2 – Gabriela Bryan (HAV)
3 – Caitlin Simmers (USA)
4 – India Robinson (AUS)
5 – Sawyer Lindblad (USA)
6 – Vahine Fierro (FRA)
Ranking completo AQUI.