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Para jornalista, “American Wave” porá fim ao domínio da “Brazilian Storm”

Em artigo publicado na última segunda-feira (07), no site da Revista Surfer, o jornalista Jake Howard deu sua opinião sobre o que acredita ser o início do fim da era “Brazilian Storm” no circuito mundial.

Em seu texto, Howard, que escreve sobre o esporte há muitos anos para veículos especializados como a Stab, Surfer Magazine, The Surfers Journal, e também, para canais da grande mídia, como a ESPN, aborda o sucesso recente dos surfistas locais da cidade de San Clemente, na Califórnia (EUA), e sugere que uma nova onda de talento americano, batizada por ele de “American Wave”, está surgindo no cenário mundial do surf para por fim à hegemonia da “Brazilian Storm”.

Sua argumentação é feita por meio de vários pontos-chave. Primeiramente, ele destaca as vitórias alcançadas por surfistas de San Clemente, como a consistente performance de Sawyer Lindblad no U.S. Open of Surfing, bem como a participação de Crosby Colapinto na mesma competição. Essas conquistas, para Howard, são um reflexo do talento notável que está emergindo da cidade.

Além disso, o jornalista salienta a posição de destaque de Lindblad e Colapinto no ranking da Challenger Series e o fato de outros surfistas locais, como Kade Matson e Jett Schilling, estarem à beira da qualificação para o Championship Tour. Em contrapartida, há somente um brasileiro, Samuel Pupo, dentro da zona de classificação para o CT no momento.

Howard prossegue argumentando que, caso esses surfistas de San Clemente alcancem o Championship Tour no próximo ano, isso representaria um notável êxito para a cidade, com a possibilidade de até cinco dos 15 lugares provenientes da Challenger Series serem ocupados por surfistas locais. Essa perspectiva solidifica, para o jornalista, a ideia de que San Clemente está se estabelecendo como um novo polo de talento no mundo do surf, a que ele chama de “American Wave”

O texto também observa a rica tradição em San Clemente, mencionando eventos como os Positive Vibe Warriors e Stoke-O-Rama, que cultivaram um ambiente de camaradagem e apoio à prática do surf. Figuras emblemáticas da comunidade local, como Nate Yeomans e Greg Long, são citadas como modelos de sucesso e ética esportiva que inspiraram a nova geração.

O jornalista também cita Kolohe Andino como peça-chave desse processo, por conta de seu trabalho assessorando e treinando jovens talentos de San Clemente. Esse trabalho, segundo Howard, criou um senso de confiança e unidade entre os surfistas locais, e essa rede de apoio seria um fator crucial para a ascensão dessa geração.

Por fim, o autor faz uma comparação entre a “Brazilian Storm” e a “American Wave” de San Clemente. Howard reconhece que, embora a “Tempestade Brasileira” esteja estabelecida e seja amplamente reconhecida como a maior potência do surf mundial, a crescente influência dos surfistas de San Clemente na cena internacional é um sinal de que a “Onda Americana” está chegando com força para derrubar essa hegemonia.

Para ler o artigo completo clique AQUI.

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