Onze praias do litoral norte paulista foram sinalizadas com a bandeira vermelha, ou seja, estão nesse momento impróprias para banho, segundo anunciou a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – a Cetesb – em seu relatório semanal de balneabilidade.
São Sebastião, com cinco praias com bandeira vermelha, é a cidade que apresentou mais locais impróprios.
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Já Ubatuba e Ilhabela apresentam três praias impróprias cada uma. A única que está com todas as praias próprias para o banho, é Caraguatatuba.
Atividade semanal
A Cetesb divulga semanalmente a relação do número de bactérias encontradas na água, que é o que define a balneabilidade das praias. Quando são identificadas mais de 100 colônias de bactérias a cada 100 milímetros de água, a praia é considerada imprópria para banho.
Após essa análise, os locais não recomendados para banho são sinalizados com a bandeira vermelha da Cetesb.
O órgão recomendado não tomar banho nas águas das praias que estiverem sinalizadas, pois podem causar riscos à saúde dos banhistas.
Litoral norte paulista e além
Dos 30 pontos analisados em São Sebastião, Prainha, São Francisco, Pontal da Cruz, Preta do Norte e Porto Grande estão impróprias.
Em Ubatuba, estão com a bandeira vermelha as praias Picinguaba, Perequê Mirim e Itaguá, dos 35 pontos analisados.
Em Ilhabela, as praias Armação, Viana e Siriúba estão com bandeira vermelha dos 19 pontos analisados.
Em Caraguatatuba, entre 14 pontos analisados, todas estão próprias para banho.
Mais sobre classificação
Essa classificação é feita de acordo com as densidades de bactérias fecais resultantes de análises feitas em cinco semanas consecutivas.
A Legislação prevê o uso de três indicadores microbiológicos de poluição fecal: coliformes termotolerantes (antigamente denominados Coliformes fecais), E. coli e enterococos.
A Tabela 1 indica os limites de densidade dessas bactérias na água, por categoria, utilizados para a classificação.
Pelo critério adotado pela CETESB para águas marinhas: os enterococos, densidades superiores a 100 UFC/100 mL, em duas ou mais amostras de um conjunto de cinco semanas, ou valores superiores a 400 UFC/100 mL na última amostragem, caracterizam a impropriedade da praia para recreação de contato primário.
Sua classificação como Imprópria, indica um comprometimento na qualidade sanitária das águas, implicando em um aumento no risco de contaminação do banhista e tornando desaconselhável a sua utilização para o banho.
Mesmo apresentando baixas densidades de bactérias fecais, uma praia pode ser classificada na categoria Imprópria quando ocorrerem circunstâncias que desaconselhem a recreação de contato primário, tais como; a presença de óleo provocada por derramamento acidental de petróleo; ocorrência de maré vermelha; floração de algas potencialmente tóxicas ou surtos de doenças de veiculação hídrica.