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Maior festival de surf do ano tem mais de 80 presos na Califórnia

O US Open of Surfing é um mega-evento marcado pelos milhões de espectadores na praia, pelo seu forte peso para a indústria do surf na Califórnia, pelas ondas muito ruins e, desde 2013, pela expectativa de tumultos e confusões generalizadas. Longe de repetir acontecimentos como os daquele ano (relembre no vídeo abaixo), o US Open de 2018 também não foi exatamente um mar de tranquilidade: segundo o L.A. Times, a polícia local realizou 83 prisões durante os nove dias do campeonato e autuou por infrações menos graves, como desrespeito a leis de trânsito e consumo abusivo de álcool em local público, pelo menos mais mil pessoas – boa parte delas adolescentes.

A expectativa da organização do campeonato era de receber 500 mil pessoas. Nenhum número foi divulgado depois do evento, mas o que se viu foram os arredores do píer de Huntington completamente tomados de gente durante todos os dias do evento.

Incidentes menos que graves que os de 2013 já viraram rotina e não parecem interferir na importância do US Open, para seus organizadores: é o momento de maior aproximação da indústria com o que ela considera seu público alvo.

O que não é exatamente aceitável é o status de evento de 10 mil pontos no circuito de qualificação da WSL para um campeonato com ondas que muitas vezes não chegam aos três pés. Se as ondas ruins fossem exceção, ao menos, daria para entender. Mas elas são a regra (alto verão na Califórnia etc).

Se a indústria faz questão de manter o evento atrativo para grandes nomes do surf mundial, uma saída seria fazê-lo através da premiação. Já que é algo que está em poder sobretudo dos patrocinadores, que aumentem ainda mais o valor do prêmio ao primeiro colocado. “O evento mais rico do surf” seria inclusive um bom slogan, e com certeza atrairia tanto grandes nomes do esporte quanto a multidão de fãs dos quais as marcas desejam se aproximar.

Mas que se retire alguns milhares de pontos de sua classificação final. E, de preferência, entregue-os a alguma outra etapa – as do Chile, por exemplo, que sempre rolam com altas ondas.

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