A verdade é que absolutamente tudo muda quando os outer reefs de Pipeline estão funcionando. Para isso, é preciso um swell bem grande de oeste. Mais bem grande mesmo.
Veja também:
+ Como estava Pipeline enquanto o swell gigantesco atingia o Hurley Pro Sunset Beach?
+ Sim, Jamie O’Brien surfou Pipeline com uma janela
+ Nathan Florence é varrido por série em Pipeline (e registra tudo)
“Primeiro nos intimida e depois encontramos coragem para enfrentá-la”, foi o que disse Kelly Slater uma vez sobre essa condição.
Para entender melhor, Pipeline é um pico composto por vários reefs. O pico principal da tradicional onda é a primeira bancada, um reef de lava estreito e com algumas rochas pontiagudas que fica a cerca de 45, 50 metros da praia. Depois, encontra-se o segundo reef, a cerca de 75 a 100 metros da areia, que começa a funcionar quando a ondulação chega entre 10 a 12 pés. Com a condição de ondas maiores, o surfista consegue entrar antes na onda e fugir do drop cavado tradicional.
E, em raros dias, o terceiro reef, conhecido por sua onda gorda e mexida, oferece condição para o surf. O pico fica entre 200 e 300 metros da costa e é preciso realmente muita coragem para enfrentá-lo.
Dia grande nos outer reefs e Pipeline
Em algum dia deste inverno havaiano, Nathan Florence acordou, verificou as bóias e percebeu que aquele seria um dia de ondas grandes no North Shore. Ele acreditou que daquele jeito Pipeline não estaria funcionando, então encontrou alguns amigos, um jetski e foi para os outer reefs para uma sessão pesada de mais de 5 horas. Ao sair da água, eles ainda não tinham saciado sua fome de tubos e foram para Pipeline.
O mar estava mesmo enorme e massivo. As vacas eram comuns e, inclusive, um dia daqueles que surfistas saíram apagados e confirmaram a reputação do pico ser o mais perigoso do mundo para a prática do surf. No entanto, lá também estava o ouro escondido.
Uma sessão definitivamente épica em Pipeline.
Aperte play para assistir: