Por veto a Yasmin, Gabriel Medina insiste estar sendo prejudicado pelo COB

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Em entrevista exclusiva so jornal O Globo, Gabriel Medina voltou a criticar o veto do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) à ida de sua esposa, a modelo Yasmin Brunet, às Olimpíadas de Tóquio como parte do estafe oficial do surfista.

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Por conta das restrições por conta da pandemia, o número de credenciais emitidas foi reduzido e limitado a acompanhantes técnicos. Além disso, com a proibição de torcedores de fora do Japão durantes as competições, somente estrangeiros com credencial estão autorizados a permanecer no país durante os Jogos.

Na opinião de Medina, entretanto, Yasmin possui, sim, características técnicas – que incluem nutrição e apoio moral -, ele a nomeou como acompanhante por conta dessas características junto ao COB em tempo hábil para que ela pudesse viajar às Olimpiadas, e de acordo com as regras – e por isso, não estaria tendo seu direito respeitado.

“Estou me sentindo injustiçado porque nominei meu estafe, que é direito do atleta, segundo o que o COB falou. Eu poderia levar uma pessoa. E escolhi a Yasmin como meu estafe e não como minha esposa. Ela é meu estafe oficial desde o início do ano e, por acaso, minha esposa”, disse ele, durante a entrevista ao jornal.

Gabriel Medina seguiu com as críticas: “Ela (Yasmin Brunet) tem funções técnicas que já foram especificadas ao COB. Eu a nominei e não estou sendo respeitado. Enquanto isso, todos os outros surfistas estão levando quem eles nomearam. Escolheram pessoas que estão ali no dia a dia ajudando e trabalhando de alguma forma. Não acho que o COB me deu uma justificativa plausível” disparou o número 1 no ranking mundial de surfe.

Outro lado

O COB respondeu que a pessoa credenciada precisa ser um profissional técnico, e que tenha ligação com a modalidade, e que havia acordado com Medina que seu auxiliar credenciado seria o treinador Andy King, que trabalha com o surfista desde o rompimento de Medina com seu padrasto e treinador desde a infância, Charles Medina.

Leia o comunicado oficial do Comitê Olímpico Brasileiro:

De acordo com o regulamento dos Jogos Olímpicos, somente um profissional que esteja credenciado na lista larga pode substituir outro. Além disso, há uma limitação de credenciais para as delegações, e a política do COB é de que os oficiais tenham funções estritamente técnicas. Em virtude desta limitação, cada atleta do surfe terá acompanhamento de um profissional da área técnica com experiência comprovada. A limitação de credenciais para oficiais segue as diretrizes do comitê organizador, que ficaram ainda mais restritivas com intuito de proteger a saúde dos atletas por conta da pandemia.

Necessariamente, o credenciado tem que ser um profissional que tenha ligação com a modalidade, e o COB seguiu expressamente este critério para a aprovação de qualquer credencial No ano passado, o COB informou aos atletas de todas as modalidades sobre a existência do programa “Familiares e Amigos”, pelo qual o comitê daria todo o suporte para que os competidores pudessem receber as pessoas mais próximas na cidade sede dos Jogos, de forma a ter por perto todos aqueles que os ajudam no dia-a-dia, inclusive com ingressos para as competições e espaço específico do Time Brasil para encontros.

Infelizmente, em decorrência da pandemia, o COB teve que cancelar este programa. O Japão impôs diversas restrições a todos os países participantes, impedindo inclusive a entrada de familiares, amigos, fãs e turistas no país durante o período dos Jogos, que também devem ocorrer sem público. Em maio, COB e Gabriel Medina acordaram que o treinador Andy King seria oficial credenciado para atuar como treinador do atleta nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

O COB não faz distinção entre os atletas.

Questionado pelo O Globo sobre se pensa na possibilidade de desistir dos Jogos, Medina afirmou que irá até sozinho ao Japão, mas lutará até o fim pelo credenciamento da modelo

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