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Maldivas podem desaparecer até 2100

As Maldivas podem desaparecer. Essa nação que flutua sob a forma de 26 atóis no Oceano Índico, pode ficar totalmente embaixo da água até o ano de 2100.

É o que sinaliza o último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que prevê o aumento do nível do mar, que poderá causar variações de 20% (para mais ou para menos) no nível da maré até 2100.

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“É a maior tragédia que um povo, um país, uma nação pode sofrer”, comentou recentemente o ex-presidente das Maldivas, Mohamed Nasheed.

De acordo com especialistas em clima da ONU, o nível do mar subiu entre 15 e 25 cm desde 1900, e o ritmo se acelera em algumas áreas tropicais.

Caso as emissões de gases do efeito estufa continuem nas taxas atuais, os oceanos poderão aumentar mais um metro ao redor das ilhas do Pacífico e do Índico até o final do século.

Embora seja verdade que ainda esteja abaixo do ponto mais alto dos pequenos Estados insulares mais planos, a subida do nível do mar será acompanhada por um aumento das tempestades e por grandes ondas que contaminarão a água e a terra com sal, tornando muitos destes atóis inabitáveis antes de serem engolidos pelo mar.

Além das Maldivas, muitas outras ilhas menos famosas do Pacífico também podem sofrer danos irreversíveis, enquanto no Rio de Janeiro a água chegaria até a igreja da Candelária.

De acordo com um estudo citado pelo painel de especialistas em clima da ONU (IPCC), cinco Estados (Maldivas, Tuvalu, Ilhas Marshall, Nauru e Kiribati) correm o risco de se tornarem inabitáveis até 2100, criando 600.000 refugiados climáticos apátridas.

* Com informações de uol.com.br

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