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Os “monstros” da laje do Avalanche. Confira a galeria

Na quinta-feira passada (18/6), vários picos de sul a norte do Brasil quebraram clássicos.

No Rio de Janeiro, por exemplo, Henrique Pinguim registrou um dia épico no Leme.

No Espírito Santo, os locais e alguns cariocas presenciaram um swell encaixado que proporcionou bombas perfeitas na laje do Avalanche.

A fotógrafa Ana Catarina esteve lá e registrou a ação. Na água, o local Lucas Medeiros, os irmãos Ian e Caio Vaz, Rodrigo Cardoso, Ziul Andueza e Gabriel Sampaio.

Rodrigo Cardoso. Foto: Ana Catarina

HC foi atrás dos surfistas para saber mais sobre esse dia épico de swell sul com influência de leste que atingiu a região.

Lucas Medeiros. Foto: Ana Catarina
Lucas Medeiros. Foto: Ana Catarina

Um pico especial

“Minha relação com Avalanche surgiu em 2016, a primeira vez que fui até a laje. Sempre gostei de ondas grandes. Viajei por cinco anos pelo circuito mundial de ondas grandes, tenho temporadas no Tahiti e em Pe’ahi, no Havaí’; tenho adrenalina no sangue,” conta Lucas Medeiros.

Segundo Lucas, ele foi o pioneiro no surf de prancha na Avalanche. Ele conta que um grupo de bodyboarders casca grossa – o NXF – foi pioneiro nessa onda.

Caio Vaz. Foto: Ana Catarina

“Esse swell da quinta feira tinha direção sul com sudeste. Fui lá de novo com os bodyboarders. É impressionante como essa onda é muito potente e fotogênica.”

O carioca Gabriel Sampaio conta que quando chegou no pico na quinta-feira, ficou algumas horas no barco aguardando o melhor momento.

Ziul Andueza. Foto: Ana Catarina

Onda de nível internacional

“Enquanto isso, o Ziul puxava a galera local. Assim que ele me puxou na primeira onda, foi uma bem perfeita. Quase completei, era um tubo perfeito.”

Após esse momento, Gabriel conta que teve um despertar, afinal não imaginava o quanto a onda proporcionava até se jogar nela.

Segundo ele conta, tentou pegar outras vindo o mais deep possível, até que veio essa onda e o Ziul disse que era muito boa e um triângulo curto.

Gabriel Sampaio. Foto: Ana Catarina

“Cheguei a dar um cutback pra dentro e mesmo assim não fiquei tão deep, mas é incrível porque essa onda proporciona ficar muito deep em uma condição grande e pesada; é realmente uma onda de nível internacional.”

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