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J-Bay acorda “de gala”. Assista ao vídeo

J-Bay acordou nesse maio de 2022 e muitos locais estiveram nas pistas expressas dessa direita icônica, conforme você assiste no vídeo abaixo, divulgado pelo Magic Sea Weed. Assistir a este vídeo nessa segunda-feira de outono, nos fez sonhar com essas pistas épicas. 

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J-Bay (ou Jeffreysbaai em Afrikaans) fica na província oriental do Cabo, na África do Sul.

Um dos mais famosos destinos de surf no mundo, tendo figurado em muitas revistas e filmes como Endless Summer, Jeffrey’s Bay foi surfada pela primeira vez em 1964, mas só a partir de 1981 começou a receber provas do circuito mundial de surf.

Shaun Tomson, uma das lendas locais, venceu a edição inaugural, e a ele seguiram-se outros grandes nomes do surf, como Mark Occhilupo, que venceu em 1984 com apenas 18 anos; Kelly Slater, Joel Parkinson, Mick Fanning, Jordy Smith e Filipe Toledo, por exemplo. 

Em 2015, durante a final entre Mick Fanning e Julian Wilson, a prova não chegou a acabar e ficou marcada pela “visita” de um tubarão branco. Em 2017, a vitória coube ao brasileiro Filipe Toledo que disputou o troféu com Frederico Morais. Também Filipe Toledo venceu esta mesma prova em 2018. 

A Baía de Jeffreys, que mistura as correntes quentes provenientes do Oceano Índico com as correntes não tão menos quentes do Atlântico, cria condições muito peculiares e especiais, apresentando por isso várias opções para o surf.

Este que é tido como o mais longo e perfeito point-break de direita do planeta, consiste em nada mais nada menos do que 10 diferentes secções: Kitchen Windows, Magnatubes, Boneyards, Supertubes, Impossibles, Salad Bowls, Coins, Tubes, The Point e finalmente Albatross. 

O fundo rochoso da baía segura a areia uniformemente criando uma batimetria perfeita de ondas de 1 km de extensão, entre Boneyards e The Point quando o swell apresenta o tamanho e a direção perfeitas.

De todos as seções, Supertubes é a principal e a mais importante, a estrela da baía. Aliás, é precisamente em Supertubes que se celebra a prova do World Tour – que este ano tem lugar entre 09 e 22 de julho e é onde o crowd se concentra.

Já The Point e Albatross, são seções da onda mais lentas e manobráveis que captam a atenção de surfistas de nível médio e/ou longboarders. Manter a velocidade e uma linha alta é essencial para conseguir ligar as várias seções, enquanto cutbacks são geralmente má ideia. 

Ventos dos quadrantes sudoeste / oeste são terral em praticamente todas as seções e ajudam a criar perfeição, enquanto ventos de noroeste / nordeste não são muito aconselhados. As correntes também podem ser fortíssimas e colocar um surfista em The Point numa situação desafiadora.

O uso de botinhas é aconselhado (temperatura da água entre 14 e os 19 graus), tal como roupa de borracha grossa. Os meses de maio a agosto são os mais consistentes e os que registam as maiores ondulações na região. 

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