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Ipojuca (PE) recebe primeira seletiva de Parasurf da história

De 14 a 18 de setembro, a CBSURF promoverá um evento inédito no surf brasileiro: a primeira seletiva de Parasurf da história do Brasil. A competição tem o objetivo de potencializar a categoria e nortear as carreiras dos Paratletas do surf.

A partir de agora, o parasurf entra em definitivo no quadro oficial do surf brasileiro, não mais como apresentação e sim como parte integrante da força competitiva do surf nacional. Um fato histórico para esta categoria, pois a partir de 2028 ela pode se tornar esporte Paraolímpico.

Hoje o surf Paraolímpico brasileiro conta com oito campeões mundiais e está despontando no cenário internacional como maior força do surf paraolímpico do mundo.

Além da possibilidade dos atletas competirem pela classificação para disputar o mundial da International Surfing Association (ISA) que acontece em dezembro na Califórnia (EUA), a competição será a maior ação de inclusão social já promovida pela Confederação Brasileira de surf.

SELETIVA PARA MUNDIAL DE PARASURF – O EVENTO

Surf nas paralimpiadas
Roberto “Pino”, a caminho da medalha de ouro na Divisão 2 do Mundial de Para-surf em 2020. Foto: ISA / Pablo Jimenez

O evento acontecerá na praia do Pontal de Maracaípe em Ipojuca (PE) com uma grande estrutura, grande número de apoiadores e voluntários que estarão à disposição dos atletas, visitantes e turistas.

A realização do evento não só fomentará a carreira dos Paratletas, mas também o turismo. Ipojuca que já tem conceituada gastronomia e rica cena cultural, agora contará com a presença dos mais radicais Paratletas do Brasil. Combinação perfeita para garantir o sucesso do evento e o fomento da economia local.

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Segundo nota da CBSURF, a entidade buscará aumentar o número de etapas da categoria para os próximos anos e também sediar uma etapa mundial de Parasurf no Brasil. Esse evento em Ipojuca será o pontapé inicial para esse sonho.

AS CATEGORIAS

As baterias já estão definidas e disputas serão divididas em nove categorias no Masculino e três categorias no Feminino, são elas:

Classe Funcional PS – S1 Masculino – Atletas que surfam ondas em pé com uma deficiência na parte superior do corpo ou baixa estatura;

  • Fidel Teixeira Lopes (SC)
  • Gabriel Cristiano Silva de Souza (SP)
  • Otávio Costa Pino Bisneto (PE)
  • Roberto de Santana Montenegro Pino (PE)
  • Miguel Menezes Peres da Silva (SC)
  • Josimar Lourenço da Silva Junior (PE)

Classe Funcional PS – S2 Masculino – Atletas que surfam ondas em pé com um comprometimento na parte inferior do corpo, abaixo do joelho;

  • Francisco Rafael da Silva Saraiva (CE)
  • Rafael Lueders (SC)
  • Thiago Lima Nunes (RJ)
  • Wladimir Meireles de Almeida (RS)
  • Dijackson Passos dos Santos (BA)
  • Lucas Santos da Cruz (BA)

Classe Funcional PS – S3 Masculino – Atletas que surfam ondas em pé com um comprometimento na parte inferior do corpo, acima do joelho;

  • Luciano Mercindo Silveira (SC)
  • Alcino José da Silva Neto (SP)

Classe Funcional PS – Knee Masculino – Atletas que surfam de joelhos ou sentado na posição;

  • Paulo Roberto Curin de Souza (RS)
  • Francisco das Chagas de Oliveira Sampaio (CE)
  • Juan Yure Carneiro das Chagas (CE)
  • José David de Souza Filho (RN)
  • Telmo de Moraes Rodrigues (SP)
  • Carlos Vieira Galeno (CE)

Classe Funcional PS – Sit Masculino – Atletas que surfam ondas sentados sem que precisem de assistência remando e/ou retornando pra prancha;

  • Thiago Jurgensen Aguiar Dantas (SP)
  • Fellipe Rodrigues Pereira Lima (SC)
  • Felipe Augusto Doria Cardoso (SP)
  • Marçal Leme da Costa (SP)

Classe Funcional PS – Prone 1 Masculino – Atletas que surfam ondas em decúbito ventral;

  • Paulo Renato Bottaro Loreto (RS)
  • Thales Roberto Oliveira Bezerra (SP)

Classe Funcional PS – Prone 2 Masculino – Atletas que surfam ondas em decúbito ventral e precisam de ajuda para remar nas ondas e enquanto estiverem dentro d’água;

  • Davi Teixeira Aguiar (RJ)
  • Genilson Machado Lima (PB)

Classe Funcional PS – VI 1 Masculino – Atletas com deficiência visual com cegueira total:

  • Elias Figue Diel (SC)
  • Derik Rebelo (SC)

Classe Funcional PS – VI 2 Masculino – Atletas com deficiência visual, com cegueira parcial;

  • Miguel de Almeida Flavio (SP)
  • Adriano Pereira Alves (MS)

Classe Funcional PS – S1 Feminino – Atletas que surfam ondas em pé com uma deficiência na parte superior do corpo ou baixa estatura;

  • Cristiana Dantas Fernandes (PB)

Classe Funcional PS – S2 Feminino – Atletas que surfam ondas em pé com um comprometimento na parte inferior do corpo, abaixo do joelho;

  • Malu Faustino Mendes (SP)

Classe Funcional PS – Prone 2 Feminino – Atletas que surfam ondas em decúbito ventral e precisam de ajuda para remar nas ondas e enquanto estiverem dentro d’água:

  • Monique Aparecida de Oliveira Silva (SP)

IMPORTANTE: Quatro atletas ainda passarão por um teste para categorização. Esse teste acontecerá no dia 15 de setembro e só após suas categorias serão definidas. São eles:

  • Pedro Augusto Segalla (RS)
  • Gilmário Guimarães Rabelo (CE)
  • Credson da Silva Tenório (PE)
  • Cláudio Brum Buckowski (RS)

 

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