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Hotel de luxo próximo a Laje da Jaguá mira surfistas, mas onda gigante é para poucos

A rede americana Wyndham revelou planos de construir um hotel de 88 quartos em Jaguaruna, Santa Catarina, conforme divulgado pelo Jornal Estado de S.Paulo. A previsão é que o empreendimento seja inaugurado em 2028, marcando a entrada do primeiro grupo estrangeiro na cidade.

Jaguaruna, conhecida entre os surfistas brasileiros por abrigar a Laje da Jaguá, a maior onda do país, está no centro das atenções da reportagem. O Estadão sugeriu que surfistas interessados em enfrentar essa onda poderiam se hospedar no hotel. No entanto, a falta de clareza sobre a localização exata do empreendimento cria uma lacuna de informações para os interessados.

Chamada de “Nazaré brasileira”, a Laje da Jaguá difere significativamente do pico português. Enquanto a nossa laje é de difícil acesso, situada a mais de 5 km da costa de Jaguaruna, o espetáculo na Praia do Norte, em Nazaré, é visível da praia e, principalmente, do farol, atraindo não apenas surfistas, mas também espectadores que buscam apreciar o show.

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Outro ponto crucial é a constância das ondas. Na Laje da Jaguá, a onda quebra poucas vezes ao ano, sendo um espetáculo raro dedicado aos big riders, que precisam de habilidade técnica e disposição para chegar lá de jet ski. Poucos são os que já surfaram essa onda.

Com base nessas considerações, é claro que o hotel não pode depender principalmente de surfistas de ondas grandes para manter suas instalações movimentadas. A frequência limitada de big riders e a raridade das condições ideais para a Laje da Jaguá levantam dúvidas sobre a sustentabilidade do empreendimento baseado apenas nesse público-alvo. No entanto, isso não descarta o interesse de outras pessoas em conhecer a região, especialmente porque Jaguaruna, apesar de ter um turismo modesto, abriga dez praias e outras atrações de natureza.

A rede hoteleira também expandirá suas operações para a Praia do Rosa, em Imbituba, com um empreendimento menor, composto por 44 quartos. O investimento estimado total nas novas hospedagens é de R$ 300 milhões nos próximos cinco anos. A expectativa é atrair não apenas surfistas, mas também amantes da vida outdoor.

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