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Homem é morto em ataque de tubarão na Austrália

Um homem de 33 anos morreu após ser atacado por um tubarão nas Ilhas Withsundays, no noroeste da Austrália. Já é o terceiro ataque de tubarão a turistas nesta região desde setembro. A vítima era Daniel Christidis, um médico da cidade de Melbourne.

Segundo a polícia local, ele havia saído para remar com um stand up paddle em Cid Harbour. O ataque aconteceu perto das 17h30 da tarde.

Ele levou mordidas na coxa esquerda, na panturrilha direita e no pulso direito. Ele foi socorrido por um barco que passava por perto. Dois médicos e um enfermeiro que estavam em um outro barco realizaram alguns primeiros cuidados antes que a equipe de emergência chegasse ao local.

Veja também: Tubarão devora baleia e assusta surfistas na Austrália (vídeo)

Segundo Bem McCauley, um dos médicos da equipe de resgate, Daniel havia perdido muito sangue. Ele ainda teve duas paradas cardíacas antes de chegar em terra, mas a equipe conseguiu reanimá-lo. Ele foi levado e chegou com vida ao Hospital Mackay, na mesmo região, mas faleceu devido à perda de sangue.

Segundo o ambientalista Jonathan Clarke, da Sea Shepherd Australia, o local onde Daniel foi atacado é considerado pelos moradores locais como uma zona de alto risco.

“Conheço alguns locais que conhecem a área muito bem, e o sentimento entre eles é de que essa é uma área conhecida como um lugar seguro para atracar barcos”, diz Clarke à edição australiana do jornal Guardian. “Mas a água é turva e não é necessariamente um local seguro para nadar”, continua.

Ele afirma que pescadores locais já pegaram quatro tubarões-tigre de médio porte desde os primeiros ataques, em setembro deste ano (foto de capa). A principal medida de mitigação aos ataques empregada pelo governo australiano são um sistema de iscas com armadilhas. O ambientalista contesta a eficiência desde método. Segundo ele, parte das iscas são comidas rapidamente e não são renovadas, e a partir de então, o sistema deixa de funcionar.

“O melhor jeito de prevenir os ataques é informação”, diz ele. “Os moradores e visitantes foram adequadamente alertados após o primeiro ataque?”, questiona.

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